da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
Pesquisa coordenada pela entidade de fomento ao empreendedorismo Endeavor Brasil aponta Sorocaba como uma das dez cidades mais favoráveis ao empreendedorismo no País. Segundo o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) 2015, estudo que avalia o ambiente empreendedor nas 32 principais cidades brasileiras, o município foi o segundo com maior evolução: saltou da 15ª para 8ª colocação – subindo sete posições no ranking, juntamente com Blumenal/SC, que passou da 20ª para a 13ª posição, e ficando atrás apenas de Teresina/PI, que subiu oito posições e hoje se encontra na 23ª colocação no estudo.
Além de subir sete posições no ranking, Sorocaba ainda foi destaque em pelo menos dois dos sete quesitos da pesquisa, ficando em primeiro lugar na avaliação do Mercado e na segunda colocação no quesito Infraestrutura.
De acordo com o coordenador de pesquisas e mobilização da Endeavor Brasil, João Melhado, a pesquisa envolveu sessenta indicadores presentes nas sete principais áreas determinantes do empreendedorismo – ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso a capital, inovação, capital humano e cultura empreendedora. Segundo Melhado, neste ano o Estado de São Paulo mostrou sua força e colocou seis municípios entre os dez mais bem ranqueados, sendo a Capital no topo da lista e outras cinco cidades do interior.
O coordenador de pesquisas da Endeavor comenta que todos os quesitos avaliados são importantes, mas que alguns deles de destacam, como Infraestrutura – no qual Sorocaba ficou com a segunda colocação – e Capital Humano (11ª posição).
Mercado e Infraestrutura
No quesito Mercado – no qual Sorocaba lidera – o estudo da Endeavor analisou dois conjuntos de indicadores: Desenvolvimento Econômico e Clientes Potenciais. O primeiro se concentra nos dados que dimensionam o tamanho do mercado, como o PIB total e seu crescimento recente, e o alcance ao mercado externo, analisando a proporção de empresas exportadoras com sede na cidade. Segundo os analistas da Endeavor, quanto maior o mercado maiores as oportunidades e, quanto maior o poder de compra local maiores as chances de crescimento das empresas, que deixam de depender das facilidades de acessos a outras regiões para expansão dos negócios.
No segmento de Infraestrutura – quesito no qual a cidade ficou na segunda colocação – a Endeavor analisou, dentre outras coisas, questões como as conectividades externa e interna das cidades.
Um dos tópicos analisados, o do Transporte Interurbano, mede a conexão da cidade “da porta para fora”, avaliando o acesso às outras cidades e mercados em itens como: distância por rodovias para todas as 31 demais cidades do estudo, número de passageiros em voos diretos por ano e distância até o porto mais próximo. À edição 2016 do estudo ainda foi adicionado um novo indicador que é o índice de fluidez no trânsito, formado por dados do Waze e da 99, ambas empresas cada vez mais comprometidas com a mobilidade urbana das cidades em que atuam. Vale destacar que, em setembro deste ano, os responsáveis pelo aplicativo de trânsito e navegação Wase divulgaram estudo indicando que Sorocaba ocupa a segunda colocação no ranking das quinze melhores cidades do País para se dirigir. Pelo estudo Endeavor, estar numa cidade com boa mobilidade é fundamental para que empreendedores tenham empresas com logística eficiente, onde todos tenham maior qualidade de vida.
Outro quesito, o das Condições Urbanas, avalia a infraestrutura da cidade “da porta para dentro” no que se refere a acesso à internet rápida, custo médio de energia, preço médio do m², qualidade de vida relacionada à fluidez do trânsito e segurança, neste caso com base em dados da taxa de homicídio para cada 100 mil habitantes.
João Melhado considera que a classificação de Sorocaba no ranking se deve a algumas características bem consistentes e até acima da média, dentre as quais a infraestrutura urbana, o nível de qualidade de vida – considerado bastante alto – e a questão dos custos mais baixos em relação às cidades grandes e até algumas do mesmo porte, o que faz muita diferença na vida do empreendedor, em especial daqueles que estão começando.
O estudo da Endeavor aponta que as empresas precisam se instalar em cidades com custos baixos de energia e imóveis. Importa, ainda, a qualidade de vida dos empreendedores, clientes e funcionários impactada pelos índices de segurança e mobilidade. E todos esses fatores acabam formando uma verdadeira rede com enorme influência no sucesso dos negócios, por oferecerem a infraestrutura adequada à instalação, produtividade e crescimento das empresas.
Para o prefeito de Sorocaba, Antonio Carlos Pannunzio, o estudo da Endeavor retrata muito bem a evolução da cidade nos últimos anos. “Sorocaba criou um ecossistema muito favorável ao empreendedorismo. Com um parque industrial grande e diversificado aumentou a renda média da população, o PIB do município, a receita da Prefeitura e, consequentemente, a qualidade de vida na cidade”, pondera o prefeito. “Além disso, hoje existe um grande diálogo entre o poder público municipal, as universidades e o setor empresarial, segmentos que se uniram ainda mais com a implantação e consolidação do Parque Tecnológico de Sorocaba”, destacou Pannunzio.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Geraldo Almeida, lembra, por sua vez, que o município também faz parte do chamado “Triângulo de Ouro”, formado também pelas cidades de São Paulo e Campinas. “No passado o desenvolvimento do Estado se deu ao logo do eixo das rodovias Anhanguera e Bandeirantes. Atualmente há um redirecionamento para o eixo da rodovia Castello Branco, sendo Sorocaba uma das principais cidades que mais se desenvolvem nessa região.
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho destaca como fator preponderante para o empreendedorismo também o fato de a cidade contar, hoje, com mais alunos no ensino universitário que no ensino médio. “Os alunos que concluem o ensino médio hoje também têm mais qualidade, ou seja, concluem essa formação na idade correta e chegam à universidade com uma visão empreendedora diferente”, pondera.
Interior mais forte
No ICE 2015, cidades como Campinas, São José dos Campos e Joinville já apareciam entre as dez melhores. Neste ano, o interior se destaca ainda mais. Campinas é a terceira melhor, e Joinville subiu cinco posições, alcançando o quarto posto. São José aparece em sexto, e além das três, entre as 10 melhores aparecem também Sorocaba, Maringá e Ribeirão Preto. Novamente, é notável a qualidade de vida e os custos mais baixos, com níveis também avançados de capital humano e inovação. Se há um descolamento maior da líder São Paulo, é inegável que o interior do Sul e Sudeste aparece cada vez mais forte.
Veja o ranking com as 32 melhores cidades brasileiras para se empreender:
1 – São Paulo
2 – Florianópolis
3 – Campinas
4 – Joinville
5 – Vitória
6 – São José dos Campos
7 – Porto Alegre
8 – Sorocaba
9 – Maringá
10 – Ribeirão Preto
11- Belo Horizonte
12 – Caxias do Sul
13 – Blumenau
14 – Rio de Janeiro
15 – Curitiba
16 – Brasília
17 – Uberlândia
18 – Recife
19 – Londrina
20 – Aracaju
21 – Goiânia
22 – Natal
23 – Teresina
24 – Cuiabá
25 – Salvador
26 – Belém
27 – João Pessoa
28 – Manaus
29 – Fortaleza
30 – São Luís
31 – Campo Grande
32 – Maceió