Governo continua a criar estruturas que popularizam a prática esportiva

25/2/2016 - Sorocaba - SP

da assessoria de imprensa da prefeitura de Sorocaba

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No sábado, tive a alegria de conduzir a solenidade de entrega, à população do Jardim Nilton Torres, do Ginásio Poliesportivo “Professor Edson Antão de Souza” e, assim, em todos os seus lances, o malogro da ridícula caravana, importada de outros bairros, que tentava empanar o brilho daquele evento.

A tentativa de calar, no grito, a alegria dos moradores do Nilton Torres revelou-se um perfeito fracasso. Reconheça-se, porém: era tudo o que o oposicionismo desesperado poderia fazer na tentativa de desviar o foco das atenções e de impedir que os moradores se dessem conta de que estavam recebendo um ginásio esportivo de primeiro mundo que torna possível modificar para melhor o perfil esportivo e social do bairro.

Situado no extremo nordeste da cidade, balizado pela Avenida Paraná, é um bairro que precisa dispor de estruturas próprias para o atendimento à população, que tem dificuldades inegáveis para acessar equipamentos assemelhados em outros pontos da cidade.

Batendo de frente com os interesses eleiçoeiros dos muitos que, na falta de quem o faça, atribuem a si mesmos a condição de pais do esporte, a Prefeitura de Sorocaba, em minha gestão, vem dotando a cidade de uma invejável estrutura de equipamentos públicos capazes de permitir às crianças e aos jovens sorocabanos, independentemente de sua condição econômica, o acesso à prática esportiva.

Entram nessa relação o complexo de lazer e prática de esportes da Aparecidinha, com mais de 20 mil metros quadrados de extensão, dos quais 7.600 m2 de grama, academia ao ar livre com seis funções, bancos de ferro e grandes melhorias na urbanização e iluminação; o Ginásio Poliesportivo do Éden; as Quadras de Tênis do Centro Esportivo do Maria Eugênia e do Ana Paula Eleutério e por último, mas não menos importante, Arena Multiúso, ora em fase final de construção.

Para ficarmos num exemplo, a popularização do tênis, que Sorocaba está realizando, afronta as crenças de certos setores da sociedade, partidários de uma discriminação que tem medo de dizer o seu nome.

Há pouco mais de um século, conta o jornalista Sérgio Cabral, a decisão do Vasco da Gama de garantir o acesso à sua equipe de futebol de atletas afrodescendentes – num momento em que os craques do futebol eram todos da elite branca – levou a imprensa carioca a registrar, indignada, que o clube estava disputando o campeonato com um time de negros, pobres e proletários. (O Vasco não recuou da decisão, e venceu o campeonato.)

Hoje, encorajar o acesso de adolescentes de baixa renda à prática do tênis ocasiona reações que, mesmo não verbalizadas, se parecem muito com aquelas que, há cem anos, tentavam manter o futebol como território inacessível aos despossuídos.

Sem slogans ou bandeiras, o governo de Sorocaba vê, nos equipamentos que tem semeado pela cidade, um caminho seguro para uma Sorocaba inclusiva e socialmente democrática.

É esse o caso do Ginásio Poliesportivo “Professor Edson Antão de Souza”, estrutura esportiva que pela sua beleza, amplitude e modernidade faz boa figura em qualquer bairro de qualquer cidade do Brasil.

Em termos objetivos, é uma obra que a Prefeitura de Sorocaba não teria como realizar por seus próprios meios. Tornou-a possível uma emenda parlamentar do deputado estadual Carlos Cezar, que aportou à obra recursos totalizando R$ 2.951.149,64.

Quer isso dizer que, com a inauguração do Ginásio Poliesportivo, todos os problemas do Jardim Nilton Torres estão resolvidos? De modo algum. Os empreendedores entregaram às famílias ali residentes ruas inadequadamente pavimentadas que, à época, escaparam à fiscalização da Prefeitura. O prazo de garantia há muito se venceu e, hoje, a Prefeitura terá de realizar ali uma obra que escapa às suas possibilidades atuais, para que o bairro tenha uma pavimentação decente.

O que a Prefeitura poderia fazer de imediato, já o fez, recapeando o asfalto nas quatro vias que dão acesso ao ginásio: Antônio Fruet, Maria Raphaela Pagliuca, Eduardo Romero Bonilla e Francisco de Assis Torres, num total de 5.800 metros quadrados de novo pavimento asfáltico.

Continuaremos a encaminhar uma busca de solução para aquele grande problema com a participação das lideranças sociais e políticas do Jardim Nilton Torres e bairros adjacentes. Sem, entretanto, retardar a fruição, pelas famílias e jovens ali residentes, das possibilidades de crescimento pessoal e social que o Ginásio Poliesportivo está abrindo.

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