da assessoria de imprensa da prefeitura de Sorocaba
A regional do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu 192), vinculado à Secretaria da Saúde (SES) e que tem sede em Sorocaba, passou por vistoria de um técnico do Ministério da Saúde (MS) nesta quinta-feira (11). Na ocasião, ele deu parecer favorável à habilitação do Samu no MS, o que autoriza a Administração Municipal a receber maior recurso mensal do Governo Federal para a manutenção desse tipo de serviço. Para ter direito a esse extra nos repasses, o município agora só depende da oficialização desse credenciamento, que deve sair em aproximadamente 20 dias.
“O Samu Regional iniciou as operações há três anos e essa habilitação era uma reivindicação antiga. Fizemos uma reforma nas duas unidades em Sorocaba e agora estamos aptos a receber maior dinheiro da União. Por ano, do Samu, o custo de manutenção é de R$ 12 milhões e a Prefeitura é quem arca com a maioria disso”, informa o secretário da Saúde, Francisco Fernandes. Atualmente, o Samu de Sorocaba recebe R$ 109 mil mensais do Governo Federal, quantia que deve subir para R$ 232,2 mil com a habilitação.
A vistoria do MS ocorreu na Central de Regulação de Urgências do Samu Regional, que fica na Rua Aparecida, e na base descentralizada, em anexo à Unidade Pré-Hospitalar (UPH) Zona Norte. “Foi uma vistoria minuciosa, incluindo padronização de estruturas físicas, de recursos humanos e equipamentos, como ambulâncias, bem como o funcionamento correto e eficiente de cada uma dessas partes”, destaca Glauco Parrillo Fernandes, gestor do Samu.
Reformas
As obras nas unidades do Samu Regional em Sorocaba tiveram início em novembro de 2015 e foram concluídas neste mês de fevereiro. O investimento foi de R$ 106.065,43 na base descentralizada e de R$ 122.276,86 na Central de Regulação de Urgências.
Na primeira, a adequação estrutural compreendeu cobertura da área de lavagem das ambulâncias, com instalação de tanque para higienização de pranchas; ampliação do conforto masculino e construção do conforto feminino com vestiários; pintura geral das áreas internas e externas, identificação visual e sinalização conforme exigência do Ministério da Saúde, manutenção do sistema de esgoto, substituição do piso externo (concreto), troca do piso interno (vinílico), redimensionamento das áreas de convivência, almoxarifado, guarda de materiais e de equipamentos; revisão das instalações elétricas e iluminação; climatização dos ambientes, e revitalização do estacionamento, com sinalização visual e sonora na entrada e saída de ambulâncias.
Na Central de Regulação de Urgências houve a transferência do serviço de regulação do Corpo de Bombeiros – Cerrado para a Rua Aparecida; mudança do setor administrativo e coordenação da base descentralizada para o novo endereço; adequação das áreas operacional, administrativa e de apoio, conforme exigências do Ministério da Saúde e bombeiros; identificação visual e sinalização, também conforme esses dois órgãos; climatização dos ambientes; aquisição de sistema de gravação de chamadas; pintura geral das áreas internas e externas e revisão das instalações elétricas e iluminação.
O Samu
O Samu em Sorocaba opera com 12 ambulâncias próprias, 04 Unidades de Resgate do Corpo de Bombeiros e 10 ambulâncias da Prefeitura. “A Regulação delas compete ao Samu. Essas da Prefeitura, geralmente, são usadas para transporte de pacientes com quadro estabilizado, sobretudo, entre unidades de saúde. As demais são para ocorrências de emergências”, frisa Glauco.
O Samu Regional, do qual Sorocaba faz parte, também abrange Araçariguama, Iperó, Ibiúna, Piedade, Pilar do Sul, Votorantim e Mairinque. A partir da habilitação do serviço em Sorocaba, o MS dará prazo para que as unidades localizadas nesses municípios também cumpram as determinações federais, de forma a garantir padronização e eficiência no serviço. Do contrário, correrão o risco de não poder operar como Samu.
O Samu 192 funciona 24 horas e sua equipe reúne médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socorristas. São atendidas urgências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco-obstétrica e de saúde mental, independentemente do local, seja residências, locais de trabalho ou vias públicas.