Cooperativas coletaram média de 313 t de recicláveis por mês em 2015

20/1/2016 - Sorocaba - SP

da assessoria de imprensa da prefeitura de Sorocaba

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Uma média de 313 toneladas de materiais recicláveis foi coletada mensalmente, em 2015, nas residências de diversos bairros de Sorocaba pela Central de Reciclagem, composta pelas Cooperativas Catares e Reviver, e da Cooperativa de Reciclagem de Sorocaba (Coreso). Isso representa que a cidade, no ano passado, deixou de enviar para o lixo 3.756 toneladas de materiais reciclados.

As cooperativas contam com 123 cooperados no total, que atuam desde a coleta dos materiais nas residências cadastradas, até a separação nos galpões e na destinação final. Todo o trabalho recebe o apoio da Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria de Serviços Públicos (Serp), que cede caminhões e o espaço para a separação dos recicláveis.

O coordenador geral da Central de Reciclagem da Zona Oeste, Júnior Farias de França, que atende as Cooperativas Catares e Reviver, explica que são recolhidos 180 sacos de materiais recicláveis, diariamente, nas ruas da cidade. Ele conta ainda que seis caminhões são usados no transporte das equipes dessas duas cooperativas para fazer a coleta todos os dias, cinco deles oferecidos pela Prefeitura de Sorocaba. Em 2015, elas coletaram 2.385 toneladas, entre plásticos, papel, papelão, jornal, alumínio, vidro e outros materiais do tipo.

A Central de Reciclagem conta com 62 cooperados, sendo que 20 deles atuam na esteira de separação dos materiais, que funciona num galpão situado na Rua Salvador Stefanelli, 266, no Jardim Zulmira. São 16 mil residências, de 79 bairros, que estão cadastradas e cujos moradores semanalmente contribuem com a entrega dos recicláveis.

Já na Coreso são 61 cooperados. Essa cooperativa abrange ruas das regiões Leste e Norte da cidade, somando 72 bairros e 763 ruas visitadas, explica a presidente dessa cooperativa, Patrícia Sene. De janeiro a dezembro do ano passado, a Coreso coletou 1.371 toneladas de recicláveis, entre garrafas pet, papel, papelão, vidro, metal, plástico e alumínio.

Cooperados

Carlos Lima Rodrigues, 51 anos, está há três anos na Central de Reciclagem e destaca que a população parece estar mais consciente e tem separado o material. “Quanto mais as pessoas separarem melhor. Nós temos conseguido manter a média de material vendido mensalmente”, conta. A esposa de Carlos, Neusa Bento de Oliveira, de 56 anos, trabalha na mesma cooperativa. “Juntando os dois salários, conseguimos manter a nossa casa e pagar nossa conta em dia”, lembra o cooperado.

Depois de ficar quatro anos desempregada, com dificuldade de conseguir recolocação no mercado de trabalho, Dayane de Almeida Régio, 25 anos, é cooperada há sete meses na Central de Reciclagem está gostando da experiência. “O importante é estar trabalhando. Aqui comecei coletando os recicláveis na rua e hoje ajudo na parte administrativa e controle de saída dos materiais”, completa.

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