Central Parque recebe operação cata-treco nesta terça-feira

12/1/2016 - Sorocaba - SP

da assessoria de imprensa da prefeitura de Sorocaba

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A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria de Serviços Públicos (Serp), prossegue nesta terça-feira (11) com a operação cata-treco no Central Parque, Zona Oeste da cidade. A ação, iniciada nesta segunda-feira (11), foi interrompida por causa da chuva intensa. Mesmo assim, as equipes já haviam recolhido cerca de cinco toneladas de materiais.

A partir das 9h, os caminhões reiniciam os trabalhos e começam a percorrer as ruas do bairro. Os moradores devem ficar atentos para deixar nas calçadas em frente suas casas todo material que desejam descartar. Vale ressaltar que nesta ação a Serp não retira lixo orgânico doméstico e nem entulhos ou resíduos de construção civil. Até agora, em 49 dias da operação cata-treco, a Prefeitura já recolheu mais de 380 toneladas de materiais inservíveis que estavam armazenados nas residências.
Nesta e nas próximas seis semanas, as equipes da Serp farão o recolhimento de porta em porta de resíduos de grande volume, de modo a evitar que os mesmos sejam descartados em locais impróprios e tragam transtornos para toda a população. Outra preocupação quanto ao acúmulo desses recipientes é a de que podem juntar água e servir de criadouros para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e das febres chikungunya e zika.
Ao todo, quatro equipes de nove funcionários, cada uma com um caminhão, serão mobilizadas pela Serp. Elas passarão nas ruas, de segunda a sexta-feira, a partir das 9h do dia programado, para recolher sofás, colchões, armários, mesas e cadeiras, entre outros tipos de materiais volumosos.

A iniciativa, desta vez, conta com apoio de voluntários ligados ao Santuário de São Judas Tadeu, localizado no bairro no Central Parque, e das comunidades de paróquias da região Oeste da cidade para organização e divulgação da ação. Uma reunião realizada na noite desta quarta-feira (6), com a participação de representantes do poder público municipal, definiu os detalhes quanto à operação.

A comunidade católica está ajudando na divulgação da ação durante as missas e por meio de distribuição de folhetos informativos, repassados pela Secretaria da Saúde (SES), via Divisão de Zoonoses. Depois do Central Parque, a operação segue para o Jardim Arco-Íris e Verde Vale na quarta-feira (13). Na quinta-feira (14) estará no Jardim Colonial e Piazza Di Roma I, devendo concluir na sexta-feira (16), percorrendo os bairros Piazza Di Roma II e Jardim Tulipas.

Na segunda semana, a operação ocorrerá no Jardim São Paulo, Jardim Paris, Vila Sônia, Vila Maria e Vila Espírito Santo, no dia 18 (segunda) de janeiro; Largo do Divino, Jardim Guarujá, Jardim Monte Yehi, Vila Sene e Vila São Vicente, dia 19 (terça); Jardim Nova Manchester, dia 20 (quarta); Jardim Capitão e Jardim São Carlos, dia 21 (quinta); Parque Santa Isabel, Vila Rica e Jardim Bertanha, dia 22 (sexta).

O diretor da Área de Vigilância em Saúde da SES, Rafael Reinoso diz que há mosquitos Aedes em todas as regiões da cidade, mas a concentração maior está nas Zonas Oeste e Norte. “As principais ações têm sido desencadeadas nessas regiões. A ajuda da população é fundamental para evitar a proliferação do mosquito. Durante o cata-treco, a comunidade também fará uma ação nas áreas públicas, para identificação e remoção de detritos”, complementa.

Zona Norte

Atualmente, a Operação Cata-Treco está sendo desenvolvida pela Prefeitura de Sorocaba na Zona Norte. É a 12ª semana consecutiva de trabalhos cujo resultado é o recolhimento de mais de 380 toneladas de inservíveis das residências. Ao longo de 49 dias, a operação já percorreu bairros como o Jardim São Lourenço, Mineirão, São Matheus, São Conrado, Jardim Montevidéu, Jardim Brasilândia, Vila Melges, Vila Fiori, Santo André, Guadalupe, Chácara Barreiro e Jardim Saint Monique.

Os materiais recolhidos são, em maioria, sofás quebrados e eletrodomésticos fora de uso como geladeiras, fogões, tevês, ventiladores e micro-ondas. Também é comum o descarte de tanques de lavar roupas, guarda-roupas, camas quebradas, pneus, latas e até vasos sanitários quebrados. No Aterro de Inertes, para onde é levado todo o material recolhido, formam-se montanhas de inservíveis que os sorocabanos armazenavam, principalmente, nos quintais.

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