da assessoria de imprensa da prefeitura de Sorocaba
A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria de Serviços Públicos (Serp), inicia na próxima segunda-feira (11) uma operação cata-treco em bairros da Zona Oeste da cidade. A iniciativa terá duração de sete semanas, ocasião em que as equipes da Serp farão o recolhimento, de porta em porta, de resíduos de grande volume, evitando que os mesmos sejam descartados em locais impróprios e tragam transtornos para toda a população. Outra preocupação quanto ao acúmulo desses recipientes é a de que podem juntar água e servir de criadouros para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e das febres chikungunya e zika.
Ao todo, quatro equipes de nove funcionários, cada uma com um caminhão, serão mobilizadas pela Serp. Elas passarão nas ruas, de segunda a sexta-feira, a partir das 8h do dia programado, para recolher sofás, colchões, armários, mesas e cadeiras, entre outros tipos de materiais volumosos. “Não serão retirados lixo domiciliar, entulho, restos de capina e poda, além de mato em geral”, destaca Marcos Pietro Gonçalves, da Serp.
A iniciativa desta vez contará com apoio de voluntários ligados ao Santuário de São Judas Tadeu, localizado no bairro no Central Parque, e das comunidades de paróquias da região oeste da cidade para organização e divulgação da ação. Uma reunião realizada na noite desta quarta-feira (6), com a participação de representantes do poder público municipal, definiu os detalhes quanto à operação.
A comunidade católica fará a divulgação da ação durante as missas e por meio de distribuição de folhetos informativos, repassados pela Secretaria da Saúde (SES), via Divisão de Zoonoses. Para este sábado (9), os voluntários realizarão um mutirão para divulgar a operação junto aos moradores. Um carro de som também percorrerá as ruas daquela região da cidade, sempre aos sábados e às quartas-feiras, informando quanto aos bairros a serem atendidos em determinados dias.
O cronograma de atuação das duas primeiras semanas da operação cata-treco na Zona Oeste está definida. O trabalho começará pelos bairros Central Parque e Jardim Arco-Íris, no dia 11 (segunda-feira) de janeiro; Verde Vale e Jardim Colonial, no dia 12 (terça); Piazza Di Roma I, no dia 13 (quarta); Piazza Di Roma II, dia 14 (quinta) e Tulipas, dia 15 (sexta).
Na segunda semana, a operação ocorrerá no Jardim São Paulo, Jardim Paris, Vila Sônia, Vila Maria e Vila Espírito Santo, no dia 18 (segunda) de janeiro; Largo do Divino, Jardim Guarujá, Jardim Monte Yehi, Vila Sene e Vila São Vicente, dia 19 (terça); Jardim Nova Manchester, dia 20 (quarta); Jardim Capitão e Jardim São Carlos, dia 21 (quinta); Parque Santa Isabel, Vila Rica e Jardim Bertanha, dia 22 (sexta).
O detalhamento de datas e demais informações da ação estarão disponíveis no site da Prefeitura de Sorocaba, no link: http://servicospublicos.sorocaba.sp.gov.br/destaques/cata-treco/
Mais informações à população podem ser obtidas também pelo telefone (15) 3238.2357. “Será muito importante que o morador já tenha colocado o material na calçada, em frente a sua residência, no dia agendado para a coleta”, acrescenta Marcos.
Diretor da Área de Vigilância em Saúde da SES, Rafael Reinoso detalha que há mosquitos Aedes em todas as regiões da cidade, mas a concentração maior está nas Zonas Oeste e Norte. “As principais ações têm sido desencadeadas nessas regiões. A ajuda da população é fundamental para evitar a proliferação do mosquito. Durante o cata-treco, a comunidade também fará uma ação nas áreas públicas, para identificação de detritos e remoção”, complementa.
Zona Norte
Atualmente, a Operação Cata-Treco está sendo desenvolvida pela Prefeitura de Sorocaba na Zona Norte. É a 11ª semana consecutiva de trabalhos e que, nesta quinta-feira (7), estão concentrados na Vila Gomes, Jardim Tortelli e Vila Guimarães. O total de material recolhido nas residências, até a última quarta-feira (6), soma 369 toneladas. Ao longo de 45 dias, a operação percorreu também os bairros do Jardim São Lourenço, Mineirão, São Matheus, São Conrado, Jardim Montevidéu, Jardim Brasilândia, Vila Melges, Vila Fiori, Santo André, Guadalupe, Chácara Barreiro e Jardim Saint Monique.
Os materiais recolhidos são, em maioria, sofás quebrados e eletrodomésticos fora de uso como geladeiras, fogões, tevês, ventiladores e micro-ondas. Também é comum o descarte de tanques de lavar roupas, guarda-roupas, camas quebradas, pneus, latas e até vasos sanitários quebrados. No Aterro de Inertes, para onde é levado todo o material recolhido, formam-se montanhas de inservíveis que os sorocabanos armazenavam, principalmente nos quintais.