da assessoria de imprensa da prefeitura de Sorocaba
Quantidade refere-se ao trabalho executado em novembro. Em dezembro, em média, duas toneladas por dia de materiais têm sido recolhidas
A Divisão de Zoonoses (SES), da Secretaria da Saúde (SES) de Sorocaba, recolheu 43 toneladas de criadouros de larvas do mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chicungunya – de dentro de imóveis localizados em 20 bairros de Sorocaba. O trabalho é permanente, realizado de segunda-feira a sábado, por três equipes. Nes mês de dezembro, em média 2 toneladas de inservíveis têm sido recolhidos por dia.
Nos chamados arrastões, além da retirada do material, também são dadas orientações preventivas aos moradores para evitar a proliferação do mosquito transmissor. Em novembro, a ação foi realizada nos bairros Colorau, Vera Cruz, Ipanema Ville, Laranjeiras, Sol Nascentes, Cidade Jardim, Nova Sorocaba, Jd. Rodrigo, Maria Eugênia, Jd. São Paulo, Central Parque, Santo Amaro, Parada do Alto, São João, Jd. Betânia, Nova Esperança, Vila Barão, Mineirão, Jd. Baronesa e Vila Helena.
“Tem dia que sai o caminhão lotado, tem dia que não enche tanto, mas a quantidade é grande. Outra ocasião o caminhão faz duas viagens no mesmo dia”, esclarece a médica veterinária Thais Buti, da Divisão de Zoonoses da SES. Nesta semana, as ações estarão concentradas nos bairros Jd. Ipiranga, Júlio de Mesquita Filho, Nova Esperança, Conj. Habitacional Ana Paulo Eleutério (Habiteto), Nova Sorocaba, Jd. Josane, Mineirão, Jd. Guadalupe e Jd. Hungarês.
A equipe do agente de vigilância sanitária Marcos Antonio Lima tem visitado, em média, 20 residências por dia. “Na semana passada, no Mineirão e nesta, no Hungarês, achamos muita casa com material contendo água parada. Quanto aos focos com larvas do mosquito, achamos um a cada duas quadras, aproximadamente”, revela. Quando o material não pode ser retirado no dia, devido à quantidade ou tamanho das peças, o proprietário é notificado. A equipe retorna na semana seguinte para constatar se o imóvel foi limpo, do contrário está sujeito a multa. Foram emitidas 14 notificações em uma semana de trabalho.
Nesses dois bairros, a maioria dos focos foram identificados em caixas d’água, piscinas plásticas desmontadas, garrafas, brinquedos e demais inservíveis nos quintais. A doméstica Marinalva Lima, 53 anos, recebeu a equipe da Zoonoses no último sábado (5) e elogiou a iniciativa. “Tem mesmo que fazer, orientar a população. Aqui em casa ninguém teve dengue e espero que assim continue. Mas dependemos também de que os outros se cuidem”, destacou.
Para esta semana, a Divisão de Zoonoses também programou nebulização, com aplicação de inseticida em imóveis no Jardim Ipiranga que já receberam o arrastão. O serviço será feito caso as condições climáticas permitam, ou seja, se não chover.