da assessoria de imprensa da prefeitura de Sorocaba
O prefeito Antonio Carlos Pannunzio acompanhou na manhã desta quarta-feira (25) o início da mudança das 144 famílias que ocuparão, até o fim de semana, os apartamentos do residencial Bem Viver, construído no bairro do Cajuru.
Pannunzio quis ver de perto a logística montada pela Secretaria da Habitação e Regularização Fundiária (Sehab) para receber os novos moradores, que incluia permanência, até a sexta-feira (27), de uma equipe de servidores no local, assessorando em todos os tipos de questões que venham a surgir.
Em companhia da titular da Sehab, Julia Galvão Andersson, o prefeito visitou os imóveis e conversou com as primeiras famílias que chegaram ao residencial, já que pelos próximos dois dias pelo menos mais cem grupos ocupam seus novos lares.
“Penso que é importante vir aqui parabenizar essas pessoas que aguardavam suas moradias há muito tempo e, acima de tudo, desejar a elas uma vida nova repleta de alegria. É uma conquista para a vida”, disse Pannunzio.
Segundo Julia Andersson, a equipe da Sehab que está no local, à disposição dos moradores durante todo o período de mudança, colabora para que haja agilidade e tranquilidade no processo. Como já houve a instalação de portaria e segurança no local, por parte dos condôminos, o controle de acesso está mais exigente e isso também precisa ser entendido por todos que passarão a viver ali.
A logística montada pela Sehab previu que os primeiros a habitar os imóveis são os donos dos apartamentos que ficam no último pavimento. Na sequência vêm os dos demais pisos
Vizinhas de novo
O tempo colaborou e o início da mudança das famílias que conquistaram seu apartamento próprio no Residencial Bem Viver, por meio do programa Nossa Casa, da Prefeitura de Sorocaba, em parceria com o Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal e o Casa Paulista, do Governo do Estado, foi tranquilo e festejado.
Os novos moradores passarão a viver num espaço médio de 47m², instalado em nove blocos que ocupam uma área de mais de 8,2 mil metros quadrados, cujo espaço coletivo é dotado de salão de festas, quadra esportiva, estacionamento interno e um playground. Até sexta-feira, dia 27, todos os moradores ocupam suas casas.
Adriana Nunes da Silva e o marido Lucas Gonçalves da Silva mobilizaram um batalhão para ajudar. Pai, sogros e cunhados entraram na vibração do casal e promoveram o maior movimento no novo apartamento. Enquanto Lucas montava o jogo de quarto novinho do filho Bryan, de três anos, no outro quarto o sogro se incumbia de encaixar e parafusar o guarda-roupas. “Estamos muito felizes. Agora estamos na nossa casa. É tudo novinho e podemos chamar de nosso”, disse Adriane ao prefeito Antonio Carlos Pannunzio que, em companhia da titular da Sehab, Julia Galvão Andersson, acompanhou algumas mudanças.
Quando se conheceram na primeira reunião de orientação sobre a mudança para o Bem Viver, Karin Vergílio, de 23 anos, e Patrícia Maria da Silva, de 28, não tinham ideia de que eram vizinhas e por anos viveram separadas apenas por uma rua, no Parque São Bento. E mais, seus maridos eram conhecidos. Estes foram fatores que fizeram com que ambas optassem em se escolher como vizinhas, agora, de parede. “Houve uma ligação e nada melhor do que ter perto da gente pessoas com quem a gente se dá bem”, disse Patrícia que se mudou com o os filhos, de 12 e 9 anos, e o marido Felipe para o Bloco 9. “O apartamento é perfeito. Está tudo novinho. Agora só vamos mesmo colocar uma textura numas paredes, fazer a decoração de acordo e deixar com a minha cara. E isso é muito bom”, comentou ela.
A possibilidade de escolher com quem dividir o mesmo piso também agradou muito à Karin. Grávida do segundo filho, ela conta que está realizando, talvez, o maior sonho de sua vida. Junto com o marido Eduardo Junior, ela tem certeza de que terá mais tranquilidade daqui para frente. “É um lar pra chamar de meu. Aluguel é um dinheiro que a gente joga fora e, por mais que você chame de casa, não é seu. E com a Patrícia aqui, uma poderá ajudar a outra”, disse.
Sobre a localização do residencial, ambas concordam que a distância é quase a mesma daquela percorrida entre o antigo bairro até o centro. A diferença, acreditam, é que há mais agilidade no deslocamento por conta da rodovia, que não tem semáforos, e pelo fato de o transporte coletivo ser direto. “De ônibus até o São Bento era demorado demais, porque parava em todos os bairros ao longo do caminho. Estamos muito felizes”, enfatizou Patrícia.