da assessoria de imprensa da prefeitura de Sorocaba
Projeto atende crianças que estão no Gpaci
Alunos da Classe Hospitalar do Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Gpaci), no Hospital “Sarina Rolim Caracante”, participaram na manhã desta terça-feira (20) de atividades do The Big Draw. A iniciativa, que em português significa O Grande Desenho, originou-se na Inglaterra e é o maior Festival de Desenho livre do mundo.
Lian Gabriel Soares da Rosa, de 6 anos, estava contente fazendo o seu desenho. “Estou desenhando o dia que fiz um passeio com minha mãe e irmã. Tinha sol e arco-íris”, diz o menino. Quem acompanhava Lian na sala era a menina Izabella Furquim Laureano, também de 6 anos. “Estou desenhando quadrados”, disse.
O evento The Big Draw envolve pessoas de todas as idades e de várias partes do mundo que se conectam a espaços ao ar livre, com a natureza, com artistas, com um único objetivo de desenhar, individual ou coletivamente, pelas inúmeras possibilidades que o desenho proporciona: ferramenta importante para o aprendizado viabiliza a criatividade e nos conecta às nossas emoções. Em Sorocaba, o evento é uma iniciativa do Fundo Social de Solidariedade (FSS).
Classe Hospitalar
O projeto Classe Hospitalar foi iniciado em 2012 pela Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Educação (Sedu), nas dependências do Gpaci. “É um ambiente planejado, de educação humanista, que possibilita práticas educativas diversificadas de uma sala de ensino regular”, explica a coordenadora Kátia Regina Duarte Corte Real.
Todos os alunos (crianças ou jovens) que devido as suas condições de saúde estejam hospitalizados, ou sob outras formas de atendimento que impeçam a participação nas escolas, podem frequentar a Classe Hospitalar. “Não importa a cidade. A gente atende a todos”, conta Kátia.
É o exemplo de Izabella, que é da cidade de Votorantim. “Eu acho muito importante esse trabalho aqui. Todos os trabalhos que ela faz estão guardados”, conta a mãe da menina, Jéssica Furquim Laureano.
Rosângela Rodrigues acompanhava o filho, Nicolas Rodrigues Luchesi Mariano, de 4 anos. “Nós moramos na Zona Norte. É muito importante essa Classe, já que ele não pode ir à escola”, diz ela.
O vínculo com a escola onde a criança estuda sempre é mantido. “Nós mandamos ofício para as escolas, das quais recebemos cartas e até vídeos dos colegas de classe das crianças atendida. É preciso manter essa interação”, esclarece Kátia.
O corpo docente conta com três professoras PEB-1 especialistas em educação inclusiva: Edilaine Rehder, Sandra Rodrigues da Silva e Luciana Tomé. Também há as professoras Ana Paula Libório Arruda (português) e Naoko Furuya (matemática), que atendem os alunos do Fundamental I, Fundamental II e Ensino Médio.
Atualmente, a Classe Hospitalar está atendendo vinte alunos da Educação Infantil; 47 do Fundamental I; trinta do Fundamental II; e mais sete do Ensino Médio.