Minicursos no Zoo encerram workshop sobre os Canídeos Silvestres Brasileiros

16/10/2015 - Sorocaba - SP

da assessoria de imprensa da prefeitura de Sorocaba 

A Prefeitura de Sorocaba finalizou nesta quinta-feira (dia 15) o Workshop “Manejo e Conservação de Canídeos Silvestres Brasileiros”, com a realização de quatro minicursos no Parque Zoológico Municipal “Quinzinho de Barros”. As aulas foram ministradas por renomados profissionais que atuam nas áreas de manejo, conservação e educação ambiental relacionadas a essas espécies e contou com a participação de mais de sessenta estudantes universitários.

Realizado pela Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), o workshop teve por objetivo discutir os principais desafios encontrados pelos profissionais da área, proporcionando troca de experiências e um rico aprendizado entre os participantes.

Durante todo o dia foram oferecidos os cursos “Medicina veterinária de canídeos silvestres”, com o médico veterinário Rodrigo Silva Pinto Jorge, analista ambiental do ICMBio e coordenador do Sistema de Autorização e Informação Científica em Biodiversidade (Sisbio); e “Nutrição de canídeos silvestres”, com a zootecnista Ana Raquel Gomes Farias Bezerra, da Fundação Jardim Zoológico de Brasília.

Os inscritos no workshop ainda puderam participar do minicurso “Educação Ambiental: Como posso me preocupar com a conservação de animais que eu nunca vi?!”, com a bióloga Erika Hingst-Zaher, pesquisadora científica do Instituto Butantan; e “Introdução às técnicas de amostragem para o estudo do comportamento animal”, com o biólogo Marcos Tokuda, do Parque Zoológico Municipal “Quinzinho de Barros”. Cada aula teve uma carga horária de seis horas.

No curso “Medicina veterinária de canídeos silvestres”, o médico veterinário Rodrigo Silva Pinto Jorge realizou uma avaliação de rotina em três raposinhas-do-campo que pertencem ao acervo do Zoo de Sorocaba. Com os animais anestesiados, os estudantes pesaram as raposinhas, coletaram sangue, mediram a temperatura, ouviram os batimentos cardíacos e mediram o corpo dos animais. “Expliquei todos os procedimentos a eles, foi muito rico”, comentou o profissional.

Ana Carolina Oliveira Santos Nascimento, de 19 anos, estuda Ciências Biológicas na Universidade Paulista (UNIP) e adorou participar do curso “Medicina veterinária de canídeos silvestres”. “Achei tudo extraordinário. Não tenho uma experiência como esta na universidade, deu para aprender bastante”, comentou.

Já no curso “Educação Ambiental: Como posso me preocupar com a conservação de animais que eu nunca vi?!”, a bióloga Erika Hingst-Zaher, pesquisadora científica do Instituto Butantan, falou sobre a importância de se ter uma comunicação efetiva com o público dos zoológicos, museus, parques e unidades de conservação. “Estamos preocupados com a comunicação que devemos ter com as pessoas sobre a conservação da nossa fauna. Nós pesquisadores, além do papel científico, temos também um papel como cidadão, de explicar e apresentar as possibilidades de interação que o ser humano pode ter com a natureza, não somente porque ela é útil e importante para nós, mas porque ela é maravilhosa”, enfatiza a profissional.

Poliana Cordeiro Ferraz, de 22 anos, estudante de Engenharia Ambiental da Universidade de Sorocaba (Uniso) e estagiária da Secretaria do Meio Ambiente, também adorou participar da atividade. “Achei muito legal, é muito importante o trabalho da educação ambiental. Já tive várias ideias de como abordar o tema com os participantes do Clube Conservadores da Natureza aqui do Zoo, que coordeno”, declarou.

A atividade fez parte da programação de aniversário do “Quinzinho de Barros” (20 de outubro) e também do Dia do Lobo-Guará (12 de outubro), que neste ano é comemorado de uma forma mais especial, já que a Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil (SZB) declarou 2015 como o “Ano do Lobo-Guará”.

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