da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
As equipes da Secretaria de Serviços Públicos (Serp), da Prefeitura de Sorocaba, têm recolhido uma média de sessenta toneladas por dia de materiais inservíveis nos bairros da cidade. A operação, conhecida popularmente como ‘cata-treco’, está voltada, sobretudo, à eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A ação foi intensifica desde o dia 23 de março, quando a Secretaria recebeu um reforço de dez caminhões, 24 ajudantes e duas retroescavadeiras para serem utilizadas no trabalho em todas as regiões da cidade.
A Serp conta ainda com outros seis caminhões, dezoito funcionários operacionais e um supervisor. “A equipe atende a todas as demandas da Serp, inclusive do cata-treco, e de apoio a outras secretarias”, informa o Assessor Técnico da Serp, Geraldo Cardozo Neto. Ele explicou que as equipes retiram das casas todo tipo de material inservível, com exceção de entulho de construção e lixo doméstico. A prioridade é o atendimento em regiões mais críticas quanto à dengue, com base em levantamentos atualizados semanalmente pela Divisão de Zoonoses da Secretaria da Saúde (SES).
As ações contemplaram os bairros Maria Eugênia, Novo Horizonte, Jardim das Flores, Nova Ipanema, Jardim Josane, Cajuru, Éden, Jardim dos Pássaros, Parque São Bento, Jardim Califórnia, Jardim Marli/Itapemirim, Sol Nascente, Nova Sorocaba, Brigadeiro Tobias, Jardim Europa, Parque Novo Mundo, Nova Esperança, Júlio de Mesquita Filho, Santa Bárbara, Aparecidinha e Jardim Jatobá, entre outros. Nessas localidades, os caminhões do tipo basculante recolhem os materiais que são colocados nas calçadas pelos moradores.
Colaboração
“Tem muita gente colaborando, mais do que imaginávamos. Na semana passada, levamos três dias para cobrir sete ruas do bairro Nova Sorocaba, com uma média de duas a três viagens de caminhão carregado por dia”, recorda o motorista Diogo Henrique, da equipe de cata-treco. Nesta quinta-feira (dia 2), o serviço foi feito no Mineirão, por duas equipes, uma delas a de Diogo: “Acabamos de encher o segundo caminhão de inservíveis e vamos levar para o aterro”, comentou à tarde.
O vidraceiro Sidney Prestes, 60 anos, aproveitou a presença da equipe de cata-treco no Mineirão para se desfazer dos inservíveis. “Facilita a vida da gente. Tem que ter sempre. Para levarem embora juntei caco de vidro, restos de uma cama, colchão velho, latas e algumas ferragens.”
Nesta quinta-feira (dia 2) a ação também ocorreu no Jardim Hungarês (02 caminhões e 06 ajudantes), Jardim Maria Cristina (01 caminhão e 03 ajudantes) e Central Parque (03 caminhões e 05 ajudantes).
Em cada uma das comunidades atendidas, aponta Geraldo, os caminhões saem lotados de materiais, além de objetos plásticos e metais que poderiam armazenar água e se tornar criadouro do mosquito da dengue. “Só não avisamos com antecedência em qual bairro será feita a ação, porque há risco de mudança de cronograma, tamanha a quantidade de inservíveis que está sendo recolhida. Dessa forma evitamos que os materiais fiquem muito tempo acumulados nas calçadas”, destaca.
A Prefeitura estuda a possibilidade de criar um programa permanente de cata-treco, com base em modelos que funcionaram no passado. No entanto, ainda não há prazo para isso, uma vez que a prioridade no momento é o apoio ao combate e prevenção à dengue.