Cruzeiro do Sul
Faltando exatamente um mês para as eleições, o candidato ao governo do Estado de São Paulo pelo PT, Alexandre Padilha, afirma que a campanha política começou somente agora. Segundo ele, com a realização dos debates, entrevistas e propagandas nas rádios e TV, os eleitores estão podendo conhecer melhor os concorrentes ao pleito. Diante disso, ele acredita que poderá reverter a sua posição nas pesquisas divulgadas até o momento, em que ele aparece em terceiro, com percentuais bem abaixo de seus principais concorrentes.
Padilha esteve ontem em Sorocaba para fazer sua campanha de rua pela cidade. Ele chegou ao município logo nas primeiras horas da manhã e foi com sua equipe para a frente de duas indústrias instaladas em território sorocabano, para expor suas propostas aos trabalhadores. Ainda no período da manhã, ele conversou com pacientes do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) e se reuniu com seus partidários na sede do Sindicato dos Metalúrgicos.
No período da tarde, o candidato petista a governador andou pelas ruas do Centro da cidade, juntamente de centenas de partidários, que portavam bandeiras, além dos candidatos a deputado estadual e federal do partido. Ele entregou seu material de campanha aos cidadãos e comerciantes e logo depois seguiu para a região central de Votorantim, onde almoçou numa churrascaria e caminhou pela avenida principal da cidade.
"Crescendo a cada pesquisa"
Segundo Padilha, ações como essas fazem com que o eleitorado conheça o candidato e também suas propostas. Portanto, acredita que somente agora que os eleitores começarão a pensar, realmente, em quais números irão digitar nas urnas no próximo dia 5 de outubro.
"Agora que a população está começando a prestar a atenção nas campanhas. Ontem (quarta-feira) eu vi uma coisa em Jundiaí que tem tudo a ver com a campanha eleitoral. Um senhor me disse que a campanha começa quando o eleitor tenta lembrar onde está o título de eleitor desde as últimas eleições. Ou seja, a população começou agora a querer saber quem são os candidatos", afirma.
Diante dessa constatação, o candidato acredita que seja possível conseguir reverter sua situação nas pesquisas eleitorais. "Vai ser igual a Copa do Mundo, tem muito favorito que acha que vai ganhar a Copa do Mundo e vai perder. Nós estamos crescendo a cada pesquisa", diz.