da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
Os visitantes do parque podem conferir os dois novos exemplares da espécie num recinto próximo ao da ariranha
Exatamente há quase um ano, desde que chegaram três exemplares de suricatas (Suricata suricatta) ao Parque Zoológico Municipal "Quinzinho de Barros", vindos do Zoológico de Joanesburgo, na África do Sul, a equipe da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) comemora outro feito: um casal de filhotes de suricatas nasceu no último dia 12 de dezembro no parque, comprovando a vocação da instituição municipal na reprodução de animais selvagens.
"O destaque é o rápido sucesso reprodutivo. Em apenas um ano de cativeiro o nosso casal de suricatas já conseguiu reproduzir. Isso é sinal de que eles estão bem adaptados ao cativeiro e que estamos numa linha de manejo correta", declarou Rodrigo Teixeira, chefe de Seção de Biologia e Veterinária da Secretaria do Meio Ambiente.
De acordo com ele, a ideia é ficar com os dois novos habitantes no Zoo de Sorocaba até eles ficarem adultos e depois realizar permuta com outras instituições.
Os suricatas tornaram-se conhecidos após o sucesso mundial do "Timão", personagem do filme "O Rei Leão", da Walt Disney. Ele, junto com seu amigo javali Pumba, marcaram os fãs com o lema "Hakuna Matata".
O "Quinzinho de Barros" fica na rua Teodoro Kaisel, 883, na Vila Hortência, e funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 17h.
Sobre a espécie
Mamíferos carnívoros, pertencentes à família Herpestidae, esses bichos são originários do Deserto do Kalahari, que abrange os países Botswana, Namíbia e África do Sul, no continente africano. São animais relativamente pequenos, podendo atingir 26 cm de comprimento e pesar até 1 kg, e vivem em média 12 anos.
De acordo com a bióloga Cecília Pessuti, esses animais se alimentam de pequenos vertebrados, ovos e insetos, mas os seus itens preferidos são aranhas e escorpiões.
As suricatas vivem em famílias de até 40 indivíduos, sendo esses regidos por uma hierarquia e também por um complexo sistema de comunicação. Estudos recentes indicam que esses animais alteram a vocalização para alertar seus companheiros de acordo com o tipo de predador que se aproxima. Além disso, são capazes de permanecer em pé, utilizando a cauda como terceiro apoio, para expandirem o campo de visão durante a vigia.
Utilizam como esconderijo tocas sob o solo, onde formam verdadeiros labirintos subterrâneos. Seu habitat é seco, árido e pode variar do arenoso ao pedregoso.