da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
No início deste mês de janeiro, 15 filhotes de cascavel (Crotalus durissus) nasceram no Parque Zoológico Municipal "Quinzinho de Barros". Quem visitar o Zoo poderá observar os filhotes de apenas 40 centímetros, que já estão em exposição no serpentário.
"Uma das principais funções de um Zoológico é a reprodução de animais, inclusive daquelas ameaçadas de extinção. O Zoológico de Sorocaba se destaca há vários anos no cenário nacional e internacional por suas conquistas nesse sentido. Nós somos a instituição com a maior taxa de nascimento em todo o Brasil, ou seja, reproduzimos quase todos os animais do Zoológico", destaca Rodrigo Teixeira, chefe de Seção de Biologia e Veterinária da Secretaria do Meio Ambiente (Sema).
As serpentes estão em ótima saúde, inclusive já realizaram sua primeira refeição: neonatos de camundongos.
De acordo com Rodrigo Teixeira, futuramente alguns desses filhotes poderão ser incorporados ao plantel de exposição do Zoológico de forma definitiva, ou serem emprestados ou permutados com outras instituições (como zoológicos, criadouros ou institutos de pesquisa) e também serem alvo de pesquisas realizadas pelos biólogos do Zoo.
No serpentário do "Quinzinho de Barros", os visitantes também podem conferir outras cerca de 40 espécies diferentes, como a tartaruga-mordedora, rã-touro, cobra-verde, entre outras.
O Zoo está localizado na rua Teodoro Kaisel, 883, na Vila Hortência, e funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 17h. Mais informações pelo telefone 3227.5454.
Sobre a espécie
A cascavel (Crotalus durissus) é uma cobra peçonhenta que pode ser encontrada nas Américas Central e do Sul e habita geralmente regiões de Cerrado. Elas se alimentam principalmente de pequenos roedores, podem chegar a 2 metros de comprimento e vivem até 20 anos.
A característica mais conhecida dessa serpente é a presença do guizo na extremidade da cauda. Quando ela se sente ameçada ela agita o guizo. "Existe a história de que cada guizo representa a idade da cobra, mas isso é lenda", explica Marcos Tokuda, biólogo do Setor de Répteis do Zoo. O guizo em sua cauda é formado por pedaços de pele morta, sendo que o número de segmentos indica o número de trocas de pele.