da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
A pedido do juiz da Vara do Juizado Especial Criminal e da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Sorocaba, Hugo Leandro Maranzano, aconteceu nesta terça-feira (24) um encontro com representantes dos vários serviços da rede de atendimento à mulher de Sorocaba. A reunião foi no Centro de Referência da Mulher (Cerem) e teve como objetivo fortalecer e integrar ainda mais a rede existente em Sorocaba.
"Quero agradecer a presença de todos vocês e dizer que meu objetivo é de, primeiramente, conhecê-los para podermos aprimorar e agilizar ainda mais o atendimento que é feito, agora com a criação da Vara Especial. Sorocaba oferece uma boa estrutura às mulheres vítimas de violência, poucas cidades do Estado de São Paulo possuem essa rede. Vocês estão de parabéns", elogiou o juiz.
O promotor José Augusto Barros Faro, que atuará na Vara da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, também elogiou o serviço. "O meu intuito é cooperar e aperfeiçoar o trabalho que já vem sendo feito aqui no município. Pessoas de fora da cidade elogiam o trabalho que Sorocaba vem fazendo na área", ressaltou.
Durante o encontro, a delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Ana Luíza Salomone, ressaltou a luta histórica de Sorocaba com a causa. "Nossa cidade foi a primeira do interior do Estado de São Paulo a ter a Delegacia da Mulher, agora é a primeira também a ter uma vara especializada. E é apenas realizando um trabalho com eficácia que conquistamos tudo isso", comentou.
Uma das questões levantadas na reunião foi a necessidade de capacitação com os funcionários da Guarda Civil Municipal, da Polícia Militar e da Polícia Civil, que realizam o primeiro atendimento às mulheres vítimas de violência. "É muito interessante fazermos esse trabalho para humanizar esse primeiro atendimento. É muito importante trabalhar a melhor forma de abordagem desses profissionais com as vítimas para que eles saibam qual a melhor forma de lidar com elas", destacou o juiz.
Na ocasião, também foi citada a importância da criação de um centro de reeducação do agressor. "Nem sempre a mulher que está sofrendo a violência quer romper com esse relacionamento. E dependendo do caso, há a possibilidade de recompor essa família e cessar a violência. O trabalho com o agressor é importante para que ele entenda por que está agredindo", explica Paula Andrea Vial Silva, coordenadora da Coordenadoria da Mulher e do Cerem.
Estiveram presentes os representantes da Secretaria da Cidadania (Secid), Secretaria Municipal da Saúde (SES), Cerem, Conselho Municipal de Direitos das Mulheres, Casa Abrigo "Valquíria Rocha", Centro de Referência do Idoso, Delegacia da Mulher, Conjunto Hospitalar de Sorocaba, Ministério Público, Guarda Civil Municipal (GCM), Polícia Civil, Polícia Militar e Poder Judiciário.