da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
Desde o início do ano, até o dia 12 de abril, foram confirmados 389 casos de dengue em Sorocaba. Deste total, 319 são autóctones e 70 importados, o que sustenta a situação de surto na cidade. Também neste ano, em fevereiro, foi registrado um óbito pela doença no município (um menor de 13 anos). Os números foram atualizados nesta segunda-feira (15) pela Área de Vigilância em Saúde da Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES).
O novo boletim divulgado pela SES chama a atenção dos profissionais de saúde e também da população em geral para o número de casos confirmados na última semana. A Área de Vigilância em Saúde informa que nem todos os exames colhidos foram realizados neste período, pois o município ficou alguns dias sem o NS1, um exame laboratorial que a Prefeitura adquire desde 2009 e que faz o diagnóstico da doença desde o primeiro dia de sintomas. A empresa que fornece os kits não fez a entrega dentro do prazo.
O estoque do NS1 foi regularizado na sexta-feira (12). "A previsão é que, até quarta-feira (17), todos os exames que aguardam resultado sejam realizados", diz Daniela Valentim dos Santos, diretora da Área de Vigilância em Saúde da SES. Daniela ressalta que o NS1 não é o único exame realizado pela Prefeitura para diagnosticar a doença, por isso a população não foi prejudicada neste período e as ações de vigilância e assistência foram mantidas, normalmente. "Existe também o teste de sorologia para dengue chamado Elisa, padronizado na rede pública de saúde de todo o Brasil, que pode ser feito a partir do sexto dia de sintomas. Este exame não teve problemas de estoque", explica.
Daniela volta a pedir à população que continue se esforçando no combate ao mosquito transmissor da dengue. "Ainda estamos no período crítico da doença em nossa cidade: historicamente, os números de casos confirmados crescem até o início do Inverno. Por isso, é fundamental que os hábitos preventivos contra a dengue sejam mantidos: todos os possíveis criadouros do Aedes aegypti devem ser removidos", alerta a diretora da Vigilância em Saúde.