da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
Uma delas é nativa, com distribuição geográfica no Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.
O serpentário do Parque Zoológico Municipal "Quinzinho de Barros" está com novos habitantes. No dia 21 de fevereiro, nasceram cinco filhotes de Salamanta do sudeste (Epicrates cenchria crassus), uma espécie nativa. Já no dia 1º de março, nasceram oito filhotes de Cobra rateira listrada (Elaphe obsoleta rossaleni). O público poderá conferi-los a partir desta terça-feira (16).
"Sorocaba mais uma vez cumpre com um de seus papéis que é a de conservação. Nós somos a instituição com a maior taxa de nascimento em todo o Brasil, ou seja, reproduzimos quase todos os animais do Zoológico", destaca Rodrigo Teixeira, chefe de Seção de Biologia e Veterinária da Secretaria do Meio Ambiente (Sema).
Rodrigo Teixeira ressalta a importância desse acontecimento no parque. "Quero deixar claro que, para nós, todos os animais são iguais. O nascimento desses filhotes é tão importante quanto a de um mamífero ou de uma ave. Estamos muito contentes e satisfeitos", completa.
De acordo com Teixeira, os filhotes estavam sendo mantidos no serpentário, onde receberam alimentação e os cuidados necessários que todo neonato merece.
No serpentário do "Quinzinho de Barros", os visitantes também podem conferir outras cerca de 40 espécies diferentes, como a tartaruga-mordedora, rã-touro, cobra-verde, cascavel, entre outras.
O Zoo está localizado na rua Teodoro Kaisel, 883, na Vila Hortência, e funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 17h. Mais informações pelo telefone 3227.5454.
Sobre a Salamanta do sudeste
Pertencente à família Boidae, a Salamanta do sudeste é nativa, com distribuição geográfica no Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Vive em ambiente de Cerrado, em meio terrestre, e possui hábito crepuscular e noturno.
Possui dentição do tipo áglifa, seus dentes são pequenos aproximadamente do mesmo tamanho e não possui presa inoculadora de veneno. Eles se alimentam de lagartos, aves (ovos), pequenos roedores, anfíbios e morcegos. São classificadas como ovovivíparas, ou seja, a fêmea desenvolve embriões no oviduto.
Trata-se de uma espécie agressiva, porém não é venenosa e mata sua presa por constrição. A primeira alimentação dos filhotes foi realizada após 15 dias da data de nascimento, sendo composta de filhotes de camundongo.
O Zoo abriga desde 2007 exemplares da espécie. Um casal de Salamanta do sudeste nasceu também no "Quinzinho de Barros", em dezembro de 2007.
Sobre a Cobra rasteira listrada
A Cobra rateira listrada pertence à família Colubridae, possui dentição do tipo áglifa, seus dentes são pequenos e não possui presa inoculadora de veneno. Elas podem ter ou não listras e chegam a alcançar de 90 a 185 centímetros de comprimento.
Sabe-se que a espécie tem distribuição geográfica em países da América do Norte (Estados Unidos e México). Vive principalmente em meio terrestre ou arbóreo, gosta de ambiente úmido com temperaturas entre 25°C a 29°C, possuindo hábito crepuscular e noturno.
A espécie alimenta-se de pequenos mamíferos, lagartos e aves. São classificadas como ovíparas, ou seja, a fêmea realiza postura de ovos. O Zoo de Sorocaba recebeu o casal de cobras rateiras listradas em agosto de 2009, ambos ainda filhotes com apenas um ano de idade.