da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
O prefeito Antonio Carlos Pannunzio assinou, na manhã desta sexta-feira (12), o convênio que legitima a chamada "Atividade Delegada", uma parceria entre a Polícia Militar do Estado de São Paulo e a Prefeitura.
Juntamente com Cesário Lange, Agudos e Ourinhos, Sorocaba oficializou o convênio durante a solenidade de formatura dos alunos do Curso Superior da Polícia e Curso de Aperfeiçoamento de Oficias, realizado no auditório "Ulysses Guimarães", no Palácio dos Bandeirantes, na capital.
A partir da assinatura, o município tem 30 dias para implementar o serviço que vai utilizar a mão de obra diária de até quarenta policiais militares, fora do expediente de trabalho, em sete atividades relacionadas às ações da Secretaria Municipal de Segurança Comunitária (Sesco).
De acordo com o secretário Roberto Montgomery, o foco principal do convênio é a segurança da população, mas os policiais poderão atuar na fiscalização de estabelecimentos comerciais – o que inclui desmanches, visando ao combate a furto de veículos, na localização e funcionamento desses comércios, na fiscalização relacionada à obstrução de calçadas, na venda de bebidas alcoólicas para menores, poluição sonora e no combate ao comércio ambulante.
Em seu pronunciamento, o governador Geraldo Alckmin elogiou a iniciativa dos municípios parceiros dizendo que se trata de uma visão que dá prioridade à segurança da população. Para Alckmin, quanto mais próximo o governo estiver dos municípios, quanto maior for essa união de esforços, mais eficiente será o trabalho de segurança no Estado. "É uma parceria de ganha-ganha. É boa para o policial militar, é boa para a população", enfatizou.
Nas ruas
Explicando a prática da Atividade Delegada, Montgomery disse que a escala de trabalho dos policiais será feita pela própria PM a quem cabe, também, selecionar os voluntários. Os policiais cumprirão 8 horas de trabalho ao dia, com intervalo mínimo de 12 horas entre suas ocupações oficiais e a atividade remunerada pela Prefeitura. Ao final de cada mês, um relatório vai apontar a carga horária e nome dos profissionais. Uma comissão bipartite cuidará da análise do apontamento.
Conforme o secretário, essa nova modalidade de policiamento tem como meta a implantação de um programa de combate às atividades irregulares e ilegais, visando a diminuir a incidência do descumprimento das posturas municipais, contribuindo para melhoria da segurança, atribuindo aos policiais uma característica de polícia comunitária.
Entre as autoridades presentes ao evento estavam os secretários de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, o comandante Geral da Polícia Militar do Estado, Marco Aurélio Alves Pinto e o Delegado Geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo, Luiz Maurício Blazeck.