da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
Avaliação da Seção de Controle de Zoonoses aponta que o índice larvário na cidade está em condições satisfatórias, de acordo com critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Mesmo assim, a população deve manter as medidas preventivas contra a dengue.
A Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES), por meio da Área de Vigilância em Saúde, divulgou nesta terça-feira (13) o resultado da Avaliação de Densidade Larvária (ADL), um levantamento que mostra a infestação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, em todas as regiões da cidade. O estudo, feito pela Seção de Controle de Zoonoses durante o mês de outubro, aponta que o índice larvário de oito das nove áreas da cidade, delimitadas para o planejamento de ações de combate e controle da doença, ficou em 0,3, ou seja, abaixo de 1 (um) ponto – classificação considerada como limite aceitável pelo Ministério da Saúde.
Segundo a diretora da Área da Vigilância em Saúde, Consuelo Matiello, a realização da ADL tem como objetivo quantificar o número de criadouros do mosquito transmissor da dengue, com a presença de larvas em imóveis da cidade. "Este estudo é preconizado pelo Ministério da Saúde para os municípios brasileiros considerados prioritários nas ações de combate à dengue. Além disso, a ADL também integra o trabalho de monitoramento realizado pela Prefeitura de Sorocaba, para avaliar o risco e direcionar o trabalho de controle do Aedes aegyptina cidade", explica.
A única área da cidade que está em nível de alerta (1 ponto), com o maior nível de densidade larvária, é a denominada 8, que abrange as regiões dos bairros Vergueiro, Campolim e Jardim Capitão. Já as chamadas áreas 4, 7 e 9, nas quais fazem partes as regiões do Jardim São Guilherme, Maria Eugênia, Nova Sorocaba, Vila Angélica; Parque Esmeralda, Jardim Simus, Wanel Ville e Quintais do Imperador; e Vila Hortência, Granja Olga, Vila Sabiá e Brigadeiro Tobias são as que apresentaram melhor índice de infestação do mosquito transmissor da dengue: zero.
Na avaliação da SES, o resultado positivo do último levantamento é resultado do trabalho permanente de combate à dengue realizado pelos agentes da Zoonoses durante o ano todo. "O índice larvário satisfatório na cidade também se deve à colaboração da população, que precisa continuar a fazer sua parte. Só combatendo o mosquito transmissor é que vamos controlar a dengue no próximo Verão", diz o secretário da Saúde, Vagner Guerrero.
Combate ao mosquito não pode parar
Mesmo com o resultado positivo da ADL e os índices apontados estarem satisfatórios no momento da realização da pesquisa, Consuelo lembra que isto não significa que o município terá um Verão tranquilo em relação à dengue. "As medidas preventivas contra o mosquito da dengue não devem parar. Começou a chover novamente e a previsão é de mais chuvas para os próximos dias. Vale lembrar que os ovos do mosquito podem sobreviver por até um ano", alerta Consuelo. "Por isso, é necessário que todos os sorocabanos mantenham os hábitos preventivos contra a dengue, eliminando todo e qualquer tipo de material que possa acumular água e, assim, tornar-se um criadouro do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença", completa.
Cada cidadão deve eliminar de sua casa todos os objetos que possam acumular água de chuva. Além disso, também é preciso verificar se as calhas estão limpas e desobstruídas e se as caixas d'água estão tampadas. "O combate à dengue deve ser uma ação permanente: durante o ano todo, é preciso ficar atento e eliminar os criadouros do mosquito transmissor da doença", destaca Leandro Arruda, chefe da Zoonoses.
Desde o início do ano até esta terça-feira (13) foram registrados 25 casos de dengue em Sorocaba, sendo 21 autóctones (contraídos no próprio município) e 4 importados (contraídos em outras cidades).