da assessoria de imprensa da prefeitura de Sorocaba
Com cerca de 700 alunos, distribuídos em 22 classes, começaram em Sorocaba na segunda-feira (5) as aulas do curso municipal de Alfabetização de Jovens e Adultos "Alfa Vida". O curso acontece em 18 unidades educacionais, além de ocupar o espaço de uma igreja, no bairro Cajuru.
Desenvolvido pela Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Educação (Sedu), a iniciativa beneficia jovens e adultos que não puderam estudar. O objetivo é reduzir o índice de analfabetismo na cidade.
O professor Luis Fábio Santos, coordenador do "Alfa Vida", destaca que a abertura de novas turmas pode acontecer a qualquer período do ano. Cada classe deve ter, no mínimo, 20 alunos. "Quem conhece alguma pessoa acima de 15 anos que ainda não sabe ler e nem escrever, ou que abandonou a escola nas séries iniciais do Ensino Fundamental, deve incentivá-la a se inscrever e frequentar o curso", afirma.
Para tornar mais acessível o curso de alfabetização à comunidade, a Prefeitura realiza uma campanha permanente de conscientização para atrair alunos. A divulgação utiliza cartazes, panfletos e até carro de som (que percorre alguns bairros) para convidar adultos não alfabetizados a participarem do "Alfa Vida". De acordo com Santos, a expectativa é atrair um grande número de inscritos para que, gradativamente, Sorocaba reduza o índice de analfabetismo.
As inscrições para novas turmas podem ser feitas nas escolas municipais (de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h ou das 13h às 16h), nas 15 escolas integrantes do "Clube da Escola" (sábado e domingo, das 9h às 16h) ou nas 21 unidades do Sabe Tudo (das 8h às 20h). Para se inscrever, o interessado deve ter no mínimo 15 anos, apresentar cópia do RG ou das certidões de nascimento ou de casamento e não ter concluído o Ensino Fundamental.
Nestes 21 anos de funcionamento o "Alfa Vida" já formou mais de 7 mil alunos e muitos até concluíram o Ensino Superior. O índice de analfabetismo em Sorocaba caiu de 4,7%, para 3,1% nos últimos anos. A menor taxa do Brasil pertence a Feliz, no Rio Grande do Sul, onde apenas 97 pessoas, de um total de 12 mil habitantes, não sabem ler e nem escrever.