da assessoria de imprensa
A Fundação Educacional Sorocabana, mantenedora da FADI (Faculdade de Direito de Sorocaba) vem a público esclarecer algumas questões referentes à sua gestão.
Hoje, além da reconhecida qualidade de ensino que a instituição oferece, a saúde financeira da fundação está equilibrada e estabilizada. Há cerca de 2 anos e meio, quando o atual conselho da Fundação tomou posse, as contas da entidade passavam por uma crise preocupante, que ameaçava o bom funcionamento da FADI.
Nos últimos dois anos e meio, uma série de medidas foram adotadas visando reverter o quadro, cortando gastos sem prejudicar a qualidade de ensino. Um gestor de empresas assumiu o cargo de diretor financeiro da Fundação, que estava no vermelho: havia R$ 100 mil em caixa e R$ 300 mil vencidos.
O passivo trabalhista, que na época somava R$ 1,5 milhão, hoje está prestes a ser quitado (faltam apenas R$ 9 mil).
A entidade tinha um débito com a Receita Federal e ele foi financiado por meio do REFIS em 180 parcelas, das quais 20 já foram pagas. O prédio da FADI continua penhorado como garantia do débito, porém já não há mais riscos com sua alienação em hasta pública.
O déficit de livros também não existe mais, pois todas as obras necessárias para a atualização da biblioteca foram adquiridas. O transporte de docentes foi terceirizado, reduzindo seu custo em 70%.
Não houve dispensa de professores em 2011. Desde 2010, a admissão de professores da FADI é realizada através de concurso público, decisão que confere mais transparência e credibilidade ao processo.
Durante os dois últimos anos, a concessão de bolsas foi reduzida, já que a fundação não recebe verba pública de nenhuma natureza e sobrevive graças às mensalidades pagas pelos alunos. Foram mantidas apenas as bolsas de estudo obrigatórias, concedidas a filhos e cônjuges de docentes e funcionários, a estagiários do Núcleo de Prática Jurídica e aos 20 estagiários do Juizado Especial Cível que funciona no prédio da FADI.
Para 2012, no entanto, a quantidade de bolsas será ampliada, visto que a saúde financeira da fundação está sob controle.
Também nesse período, todas as instalações físicas da faculdade foram revisadas e adequadas às exigências dos poderes públicos.
O presidente da Fundação Educacional Sorocabana, Antonio Carlos Delgado Lopes, enfatiza que todas as decisões passam pelo crivo do Conselho Superior da entidade, composto por 22 conselheiros voluntários (11 representantes da comunidade e 11 integrantes do corpo docente da FADI, entre os quais está o diretor pedagógico da faculdade). “Tudo é feito em sintonia entre o Conselho e o diretor”, diz.
As contas da Fundação Educacional Sorocabana, mantenedora da FADI, passam anualmente pelo crivo de uma auditoria externa independente e de um conselho fiscal composto por três profissionais – contadores que não têm vínculo com a FADI. Eles examinam as contas e emitem um parecer.
Após o fechamento do balanço, um relatório detalhado é enviado para a Curadoria de Fundações, do Ministério Público, que também fiscaliza as contas da Fundação Educacional Sorocabana. Por fim, os balanços e demonstrações contábeis da Fundação são publicados anualmente em um jornal local.
Hoje, a situação da FADI está completamente estabilizada. “A recuperação foi rápida e a solidez que alcançaremos nos próximos anos se tornará inabalável se for mantida essa unidade na gestão”, afirma o presidente do Conselho.
Para coroar todo esse trabalho, neste mês de novembro o Conselho Federal da OAB pela terceira vez contemplou a FADI com o Selo de Qualidade OAB Recomenda, fato que coloca seu curso de Direito entre os 14 melhores do Estado de São Paulo e entre os 90 melhores do país, num universo de 1.210 faculdades.
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