da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
Cerca de cinco mil escudos faciais de proteção estão sendo produzidos no Parque Tecnológico de Sorocaba (PTS) e deverão ser doados a médicos e enfermeiros que atuam no tratamento de pacientes diagnosticados com coronavírus em hospitais de Sorocaba de municípios da região metropolitana. O trabalho é desenvolvido em conjunto por startups, empresas e também pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Campus Sorocaba. A iniciativa ocorre em meio à pandemia de covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. A Prefeita de Sorocaba, Jaqueline Coutinho, esteve na tarde desta segunda-feira no Parque Tecnológico de Sorocaba (PTS) para conhecer o trabalho.
Para a produção, foram mobilizados vários profissionais que, dia e noite, se revezam na confecção e montagem desses equipamentos. Para isso, foram montados espaços com impressoras 3D, que deverão fabricar os cerca de cinco mil escudos a serem doados às instituições hospitalares. São usadas placas de acetato, que são cortadas numa máquina a laser, elástico e injeção de plástico para fazer o suporte.
“A ideia surgiu a partir de uma demanda de médicos, que procuraram por conta da falta do EPI (Equipamento de Proteção Individual), para os profissionais de saúde que estão de frente ao combate da covid-19”, explica o presidente do Parque Tecnológico, Roberto Freitas.
De acordo com Freitas, como os escudos faciais podem ser reutilizados após a higienização adequada, eles permitem que os profissionais de saúde não precisem trocar tantas vezes de máscaras ao longo do dia, além de oferecer proteção extra, muito necessária diante de um vírus com grande poder de contaminação. Cada escudo leva entre 30 minutos e uma hora para ficar pronto e tem custo em torno de R$ 6.
“Os esforços desses profissionais que, solidarizando-se na luta pela prevenção ao coronavírus, estão aqui no Parque dia e noite se revezando na fabricação desses equipamentos que serão doados aos profissionais da saúde é dignificante”, ressalta a prefeita Jaqueline Coutinho.
Durante a visita a prefeita também conheceu o trabalho que vem sendo realizado por uma startup que está instalada no PTS e que integra um grupo de empresas que começou a trabalhar no desenvolvimento de respiradores, que são utilizados nos pacientes para o tratamento do coronavírus (Covid-19). Responsável pela startup sorocabana, Lucas Piovani, conta que a ideia é criar uma nova tecnologia para os equipamentos que, atualmente, possuem uma engenharia complexa e custam caro para os hospitais. “Estamos buscando uma forma de minimizar os custos”, diz.
O empreendedor destaca que a intenção não é criar um outro equipamento médico e sim uma nova tecnologia e um novo conceito que vão exigir testes e validações pelos órgãos que regulam os materiais de uso hospitalar. “Estamos recebendo grande apoio. Nesta terça-feira (7) vamos apresentar o produto na Universidade de São Paulo. Estamos otimistas em recebermos a certificação pelos órgãos de saúde para que possamos colocar nosso equipamento como contribuição para salvar vidas ”, revela.