da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
Em uma blitz realizada na tarde desta terça-feira (12), por volta de 13h30, a Patrulha Ambiental da Guarda Civil Municipal (GCM) apreendeu um veículo Picape Corsa e ferramentas utilizadas no garimpo ilegal na área da Satúrnia, antiga fábrica de baterias automotivas, localizada no bairro Iporanga, que está contaminada por chumbo e outros metais.
De acordo com a Secretaria de Segurança e Defesa Civil (Sesdec), um veículo de trânsito da GCM estava passando pelo local quando viu a movimentação e acionou a Patrulha Ambiental. O veículo estava transportando resíduos da área. No local, também foram apreendidas algumas ferramentas, como pá, picareta, turquesa, facão e faca.
As blitzes fiscalizatórias ocorrem diariamente desde setembro deste ano, por determinação da prefeita Jaqueline Coutinho, para impedir o garimpo na área e evitar que essas pessoas se contaminem com o material depositado. A média é de duas a quatro blitzes diárias. O material recolhido, sem nenhum equipamento de segurança, é utilizado para comercialização de cobre e da “escória”.
Paralelamente, a prefeita criou o Comitê de estudos referentes à área da antiga empresa Satúrnia – Sistemas de Energia, no dia 22 de outubro deste ano, através do decreto municipal nº 25.241, que é formado por representantes do Ministério Público, Cetesb, Câmara Municipal, Prefeitura de Sorocaba, Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), Corpo de Bombeiros e Polícia Ambiental.
Presidido pelo secretário do Meio Ambiente, Parques e Jardins (Sema), Maurício Tavares da Mota, o comitê é um órgão colegiado de caráter propositivo e deliberativo com premissas a conduzir as questões relacionadas à elaboração de estudos, definição de diretrizes e formulação dos instrumentos técnicos, jurídicos e econômicos necessários para mitigar, atenuar e reparar os danos e impactos ocasionados pelo encerramento das atividades e contaminação da área onde funcionou a empresa Satúrnia.
A Secretaria do Meio Ambiente vem acompanhando há meses o caso com bastante atenção, assim como todo o trabalho realizado pela Câmara Municipal para apurar as denúncias de crime ambiental; pela Cetesb, que é o órgão licenciador e tem responsabilidade sobre o fato; e também na esfera judicial, com a participação do Ministério Público.