Ouro sintético é criado para corrigir problemas do natural

1/8/2018 - Sorocaba - SP

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba

O ouro, como conhecemos, poderá um dia ser substituído. Isso acontece porque, apesar de seu metal ser resistente à corrosão e à oxidação, maleável e reflexivo para as luzes infravermelha, vermelha e amarela, ele apresenta falhas em algumas situações específicas. Esse foi o motivo que levou cientistas a criarem um novo tipo de ouro.

Ele é colocado em risco quando exposto a produtos químicos como mercúrio e áqua régia, uma mistura de ácido nítrico e clorídrico. Por isso, uma equipe de químicos e engenheiros do Centre For Nano and Soft Matter Sciences (CeNS) — instituto de pesquisa autônomo do Departamento de Ciência e Tecnologia (DST) do governo da Índia —, localizado em Bangalore, criou um novo tipo de ouro que é melhor que a versão natural.

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Foto IFL Science

Além de mais resistentes, os recém-criados cristais sintéticos de ouro permaneceram estáveis mesmo após testes de exposição ao mercúrio e ao cobre e, conforme relatado no artigo da Angewandte Chemie (periódico científico alemão), o ouro sintético só não resistiu à água régia hiperconcentrada. Ou seja, esse ouro, criado em um laboratório, é incrivelmente mais resistente a mudanças químicas do que o convencional.

O “ouro de laboratório” foi desenvolvido por meio da reação de transporte químico em cloro gasoso e oferece pureza maior que 99,99%, segundo os pesquisadores. Em resumo, o ser humano foi capaz de “superar” as forças geológicas de todo o nosso planeta e criar um ouro não convencional mais nobre que o já existente.

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