Presidente da Câmara critica dificuldades de família para realizar cirurgia de bebê

18/4/2018 - Sorocaba - SP

da assessoria de imprensa da Câmara de Sorocaba 

Rodrigo Manga (DEM) cobra celeridade do Governo do Estado para cumprir ordem judiciária que determina o agendamento da operação

O presidente da Câmara Municipal, vereador Rodrigo Manga (DEM), utilizou a tribuna na sessão ordinária desta terça-feira, 17, para falar sobre o caso do bebê Miguel Henrique Souza Correa, que nasceu na Santa Casa de Sorocaba no dia 7 de março, onde segue internado e precisa de uma cirurgia cardíaca com urgência.

Acionada pela família da criança, a Justiça realizou o sequestro de R$ 700 mil da prefeitura para realização do procedimento e determinou seu agendamento em até sete dias. “A imprensa toda está divulgando a luta dessa criança. Agora, o Governo do Estado, que não resolveu nada, tem até sete dias para marcar a cirurgia, mas não por boa vontade deles, e sim por ordem judicial”, afirmou Manga.

O presidente da Câmara pretendia interromper a sessão desta terça-feira para que os vereadores fossem até São Paulo exigir diretamente do governador Márcio França a resolução do caso. Como a verba da prefeitura foi retida e a Justiça determinou o agendamento, Manga afirmou que aguardará que essa ordem seja cumprida, caso contrário suspenderá a sessão ordinária de quinta-feira para exigir providências. “Espero que o governador libere logo, caso contrário vamos marchar e bater na porta dele para cobrar essa cirurgia. Tomara que ele tenha uma atitude digna de um homem que está assumindo a gestão e possa começar ajudando a salvar uma vida”.

Rodrigo Manga criticou o que chamou de jogo de empurra-empurra da prefeitura com o estado em relação ao caso e discorreu sobre a situação caótica da saúde em Sorocaba, segundo ele fruto de descaso do governo estadual. “A Frente Parlamentar Regional em Socorro à Saúde recebeu toda a documentação para que possamos começar as fiscalizações, mas já sabemos o que vamos encontrar na estrutura da saúde. O descaso do estado sobrecarrega os municípios, como nesse caso por exemplo. O estado não paga e é mais fácil a justiça fazer a prefeitura pagar isso”, concluiu.

 

 

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