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Leandro Melero

Autor: Leandro Melero

Tabu, Telemedicina Ocupacional começa a ser utilizada no Brasil.

19/2/2024 - Sorocaba - SP

 

 Foto: Reprodução

 

Por: Leandro Melero

 

Para muitos um grande "tabu", a telemedicina parece promover uma revolução do acesso à saúde em nossos tempos, prometendo soluções para problemas antigos, como: suprimento de demandas por médicos; dispensa de deslocamentos; economia de tempo e dinheiro; agilidade em entrega de laudos; possibilidades de ofertas de exames em locais remotos; disponibilidade de equipamentos onde eles não existem; preservação do sigilo quanto às informações de saúde; reunião de dados do histórico do paciente, além de muitos outros benefícios.



Apesar de parecer novidade, plataformas vêm conectando profissionais de saúde e pacientes há décadas. Atualmente uma cabine para telemedicina ocupacional desenvolvida por estudantes da Universidade de São Paulo (USP) com liderança de Mariana Chao, mestranda em Gerentologia pela USP, tem servido de modelo para exames em teleperícias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A estrutura que possui aproximadamente 6m², pode ser deslocada para qualquer parte do país e possui poltrona, maca rebatível, rampa de acesso, espaço para giro de 360º de uma cadeira de rodas, além de recursos eletrônicos que permitem a teleconsulta.

 

A lei 14724 de caráter emergencial, que amplia o Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social e possibilitou a criação das cabines de telemedicina ocupacional , não corrobora para o que pensa o CFM sobre esses tipos de exames, a autarquia enfatiza que o exame físico é imprescindível ao trabalhador e esclarece que a Resolução CFM nº 2.323/2022, que estabelece normas específicas para a medicina do trabalho, está em concordância com a lei nº 14.510/22, que regulamenta a telessaúde no Brasil, onde a telemedicina não pode ser utilizada em exames ocupacionais.

 

É certo que muitas coisas ainda precisam ser regulamentadas para que tudo possa ser aplicado de maneira eficiente e sem prejuízos para os trabalhadores, empresas e governo, cabendo aos envolvidos e principalmente as autoridades a organização de discussões e consensos para melhor aproveitamento das tecnologias disponíveis. Enquanto isso acompanhamos os desdobramentos naturais da aplicação da telemedicina em todos os âmbitos, já que parece que em um mundo dinâmico, veloz e tecnológico, essa maneira de fazer medicina se tornará cada vez mais comum.

 

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