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Dr. GILBERTO POMPERMAYER

Autor: Dr. GILBERTO POMPERMAYER

TERAPIA - Regressão à Vidas Passadas - Relato (Sessão 41.007)

19/12/2022 - Sorocaba - SP

 

Regressão à Vidas Passadas - Relato (Sessão 41.007)

Queixa principal: Sente um vazio enorme em seu peito. Procura não discutir com ninguém. Não se sente amada. Vive como se tivesse um grande peso prendendo as suas pernas. Não consegue tomar decisões e sempre deixa que os outros decidam por ela. Sente que lhe falta algo. Não se sente feliz. Tem medo de não conseguir dar o melhor para a sua filha e teme engravidar novamente.

Eu vejo uma casa em um campo. Está de dia, um dia muito ensolarado com temperatura agradável. Esta casa se localiza em volta de uma mata verde. Vejo tipo capim com uma folhagem alta. O vento bate e ela se movimenta. Este lugar me parece ser em um outro País. Ali mora uma menina pequena por volta de seis a sete anos. Uma linda criança, sempre sorridente, mas dentro de si havia um medo constante. Ela usa uma espécie de uniforme. Nesta casa, moram o seu pai e sua mãe. A mãe é uma mulher reservada, muito amorosa, mas conhecendo o temperamento de seu marido, fazia do seu silêncio as suas palavras.  Era um casal não muito jovem e o pai da menina era bastante rígido. Naquela casa não havia muito amor. A mãe se esforçava para manter certo equilíbrio para que nada de ruim acontecesse. Muitas das vezes era em vão. Aquele homem era intolerante e agressivo. Não sabia ter doçura nas palavras. Sempre que ia falar com a menina era agressivo. Puxava pelos braços para levá-la. A mãe assistia tudo isso e por mais que dissesse, ela não fazia nada. Ela esperava que este tormento acabasse. E apesar da família ter posses, o marido não proporcionava nenhum conforto. Dentro daquela casa é como se ela fosse uma empregada. Não havia ninguém para auxiliar. O maior receio dela era que houvesse uma outra criança. Não desejava que viesse outra criança. Não passou muito tempo, pensou em se livrar daquela situação. Ela passava os dias limpando e de longe espertava o marido. E assim o seu ódio e inconformismo silenciosamente aumentava e a cada dia mais. Ela temia pela segurança da menina e começou arquitetar para por um fim na vida daquele homem. Pensou em várias maneiras. Por mais que tinha vontade de fazer, sabia que não era o certo. Foi intuída a esperar pacientemente. O tempo foi passando e como se ela fosse se acostumando, todo o sofrimento que via pela filha, foi acalmando. A menina foi crescendo e aquele homem já não era tão agressivo. Por outro lado, aquela menina que estava se tornando mulher, passou a ser vista por outros olhos pelo seu pai. Em certos momentos ele tinha atitudes não cabidas de um pai. Com todos aqueles acontecimentos, a menina parecia indiferente. Procurava sempre uma maneira de focar em seu próprio mundo, indiferente. Os anos se passaram. Aquele homem já não era mais jovem e saiu para cavalgar. Durante o percurso houve uma queda do seu cavalo e por sorte da esposa, a tragédia aconteceu. A queda o feriu de certa maneira e ele não resistiu. Ao saber do ocorrido, mãe e filha se abraçaram e lagrimas de felicidade surgiram e agradeceram ao céu. Finalmente a paz chegara, sem que nenhuma delas somasse mais débitos e a missão foi cumprida. Os anos se passaram e a mãe e a filha ficaram e viveram em paz. A mãe se preocupava com a filha se ficasse ali. E mais uma vez um milagre aconteceu. Um belo dia, a moça, ao buscar suprimentos no vilarejo, percebeu-se sendo observada por um homem. Aquele rapaz bonito era muito diferente. Aproximou-se dela e muito respeitoso. E aos poucos se tornaram amigos. Ele conheceu a sua mãe. E ela inocentemente, demorou a enxergar que o amor se prevaleceu. Eles se casaram e ali na mesma casa resolveram ficar. Todo sofrimento ficou para trás. Não demorou muito para que o sofrimento ficasse para trás. Ela se tornou mãe. E para a sua filha ela deu o que a sua mãe não conseguia. Ali se tornou um local de paz. A vida se tornou o fluxo de harmonia e alegria e todos partiram. E todos foram de coração aberto e em paz e o dever cumprido. Tudo se fez luz. Tudo ficou branco.

 

Mensagem dos Mentores

“Às vezes nos tornamos brutos, as vezes nos fechamos em nós mesmos. Precisamos nos preservar, mas também precisamos abrir novas portas e novas janelas para que a luz do alto possa entrar. Eu posso te ver desconfiada e sempre observando. Aquela menina ficou para trás. Veja o seu mundo. Você é senhora de si. Eu entendo. Você acha que precisa se preservar, mas não é bem assim. Você também precisa doar e se permitir, você precisa aceitar e amar ou nada muda. Preste a atenção. Será que não tens oportunidades a sua volta? Será realmente que não dá para ficar mais leve? Temos tanto amor por você. Você precisa abrir o seu coração. Solte as amarras e jogue está chave fora. Se você se soltar, mantenha cautela que tudo o que precisa, tudo vai ficar mais leve e colorido. De agora adiante, por favor, não se esqueça que estamos com você, estamos sempre com você, não se esqueça, ame-se mais”.

 

E com a amada, querida e estimada Alma gêmea, nossa eterna gratidão. Bom dia e boas energias. Eu acredito em você.

www.psicanalistapompermayer.com.br

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