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Dr. GILBERTO POMPERMAYER

Autor: Dr. GILBERTO POMPERMAYER

TERAPIA - Regressão à Vidas Passadas - Relato (Sessão 37.109)

6/12/2022 - Sorocaba - SP

Regressão à Vidas Passadas - Relato (Sessão 37.109)

 

Queixa principal: Sinto alteração em meu humor e muitas vezes fico muito brava comigo e com os outros. Me sinto estranha muitas vezes. Não gosto muito de agitação onde há muitas pessoas. Não consigo confiar em ninguém. Algumas pessoas me irritam, principalmente quando reclamam da vida.

Vejo uma caverna e está de noite. É um lugar bastante úmido. Dentro desta caverna existe uma pessoa mexendo em uma espécie de caldeira. Ela está preparando algo para comer e se aquecendo ao mesmo tempo. Aparentemente ela está sozinha em uma espécie de uma mata. Ela está um pouco assustada. Sente-se entristecida pois luta pela sobrevivência. Um pouco arredia. Uma vez ou outra, usa certa agressividade e violência para cuidar de sua própria vida. Estava sozinha no mundo e naquele tempo no meio do nada em terra de ninguém, havia muitos bárbaros e ela quando lhe convinha era Barbara também. Estava ali a pensar o que havia acontecido com a sua família. Sua aldeia foi invadida e tiraram a vida de seus pais. Passou grande parte da vida fugindo e tentando se proteger. Era uma pessoa de gesto simples, mas tinha amor genuíno por sua família. Daria a vida por eles mas não teve tempo, só restou fugir. Passou um bom tempo se infiltrando e se esquivando no meio da aldeia e sem demorar muito no que fazia, para não ser notada. Quando se via sem perigo se retirava. Uma bela noite caminhando no meio da floresta, uma noite calma e clara, iluminada a clareira, percebeu a presença de mais alguém. Ficou desconfiada em mais um dia. Pode ver que era um jovem rapaz que vivia na floresta. Montava no cavalo e a observava a um certo tempo. Ele procurou acalmá-la. Disse que já a observava o seu caminhar. Disse a ela que cedo ou tarde se ficasse sozinha, algo poderia acontecer. Ela pensou bastante e viu que ele tinha razão. Como ela sabia lutar pela sua vida, então se arriscou e montou no cavalo com o rapaz. Chegaram em uma aldeia indígena. Havia poucas pessoas, mas de certa maneira, tinha esperança de que não desconfiasse de nada. Passou a noite ali e ofereceu ajuda e trabalho em troca de um pedaço de pão e um local para repousar. O tempo foi passando e uma senhora simpatizou-se muito com a moça e aproximou a cada dia mais a amizade. Estavam sempre juntas. Aquela senhora observava a moça e o rapaz notando que precisaria ajudar para que os dois pudessem se notar de outra maneira. Aos poucos, pequenos conselhos foram abaixando a guarda de ambos. O rapaz respeitoso esperava por uma oportunidade, mas não ousava tomar parte. A senhora conseguiu aproximar os dois e finalmente se sentiu em paz. Aqueles dois passaram a viver como um casal. Tiveram um filho, um menino. O tempo passou e a criança se tornou um jovem rapaz e ainda criança trazia a alegria para aquela família. Com o tempo, aquela senhora desencarnou e em paz, pois sentia que havia derrubado a grade que distanciava aqueles dois. Naquela aldeia seguiram por toda vida. O pequeno rapaz se tornou um homem. Aquele casal se tornou um só, pois o homem desencarnou. Aquela mulher era muito forte e apesar da dor da perda, seguiu a sua vida ali na aldeia e um tempo depois uma tribo vizinha invadiu aquelas terras e um deles tirou a vida dela. E tudo ficou branco. Após o seu desligamento, essa moça se sentiu relativamente jovem. Era tudo escuro e em um ambiente bem parecido com aquela caverna. Estava em uma região com formas assustadoras. Passou a se questionar se aquilo que via estava interligado com algumas práticas com o que fazia na floresta. Ela tinha usado forças da natureza de forma desrespeitosa e desorientada. Ela permaneceu muito tempo aprisionada em seus pensamentos. Em um dado momento viu um ser coberto por uma capa metálica e azul. Não via o rosto, pois ele usava uma máscara. Quando pensou que estava livre, foi levada para um outro lugar onde deveria prestar contas. Naquela sala encontrou os apetrechos da vida passada, como diversos utensílios. Pela primeira vez se arrependeu e pensou em Deus. E imediatamente sentiu a presença de um anjo. Visualizava as suas asas. Sem entender muito bem e surpresa, percebeu que uma fração do seu pensamento bastou para ascender uma luz. Conversava em pensamento com este anjo e em agradecimento se colou a disposição para caminhar. Seguiram dali para um túnel iluminado e finalmente percebeu que chegou em um lugar onde poderia ser acolhida e tratada. Recebeu banho e medicamento. Foi colocada em seu leito e entendeu que deveria repousar. Ficou ali por muito tempo. Uma espécie de cama para o seu refazimento. O tempo se passou e foi sentindo cada vez mais as impressões do corpo recuperado. Percebeu a visita de um homem. Parecia um médico e até que era bem familiar. Ele estava ali para orientar. Ela se sentiu recuperada, seria finalmente orientada e teria a oportunidade para estudar. Teria explicações sobre tudo e poderia fazer novas escolhas em sua próxima jornada. E tudo ficou em paz. E tudo ficou branco.

Mensagem dos Mentores

“As tormentas da vida são para serem vividas e não lamentadas ou cultivadas e sim superadas. Não desperdice o seu tempo. Todos nós que estamos aqui, temos algum tormento. Você é forte e uma guerreira e sabe disso. Procure algo que edifique e alimente. Use toda a potencialidade que existe em você. Até quando vai se enroscar em desculpas e minando o seu entendimento. Perceba de todo amor e amparo que você merece que está em sua volta e a sua frente. Pare de olhar para dentro de você. Saia de sua redoma. Coloque um pouco de leveza em seus dias e veja o que lhe acontece. Cultive o seu jardim. Nem sempre de força se vive com força. Você tem doçura e tem muito a resgatar. Converse mais com Deus. Fique em paz”.

E com a amada, querida e estimada Alma gêmea, nossa eterna gratidão. Bom dia e boas energias. Eu acredito em você.

www.psicanalistapompermayer.com.br

 

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