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Dr. GILBERTO POMPERMAYER

Autor: Dr. GILBERTO POMPERMAYER

TERAPIA - Regressão à Vidas Passadas - Relato (Sessão 29.301)

21/11/2022 - Sorocaba - SP

TERAPIA - Regressão à Vidas Passadas - Relato (Sessão 29.301)

Queixa principal: Dores por todo o corpo, nas juntas, principalmente quando esfria o tempo. Desejo profundo de ser útil. Medo de ficar sozinha e perder a família.

Estou vendo uma casa localizada em uma parte afastada do vilarejo. Estava frio. Várias pessoas de um lado para o outro. Lá dentro havia um homem que trabalhava.  Ele andava de um lado para o outro a observar o pai. A menina que observava ficava fascinada com o pai que batia com o martelo. O pai pedia para ela ficar longe, pois as faíscas poderiam a machucar. Passava o tempo e ele se aproximava, ia e voltava. Muitas pessoas iam e vinham. Faziam pedidos e buscavam as encomendas. Num dado momento do dia o homem havia feito uma pausa. Pegou a jovem e levou até a mãe em um cômodo mais no fundo. Lá a mãe estava sentada e com olhar mais distante e esperava a refeição ficar pronta. Ela não percebeu que o marido e a filha se aproximavam. O marido colocou a mão no ombro da mulher. Ela se assustou e ele disse. Nossa filha está atrapalhando para que eu possa fazer o meu trabalho. A mãe repreendeu a menina e ela ficou triste. O pai saiu. A garotinha andava de um lado para outro no cômodo. A mãe estava perdida em pensamentos. A menina olhava todos os utensílios da cozinha e não sabia como funcionava. Pegou umas folhas para colocar no caldeirão. A mãe levantou depressa, tirou as folhas da mão e a repreendeu. Disse para não estragar o jantar. A menina fez cara de choro e se irritou ficando triste. Disse, vai brincar lá fora e não atrapalhe o seu pai. A menina saiu, passou por duas árvores, encontrou uma pessoa na área de trabalho do pai e foi se sentar em uma escada coberta de gelo. Estava muito frio lá fora e mais pessoas se encontravam ali. Sua casa ficava em uma parte mais alta. Foi então que ela se levantou, caminhou para uma área do lado esquerdo da casa. Viu a árvore com um balanço. Mesmo estando agasalhada, estava muito frio. Ela começou a balançar e olhava para o alto. O céu estava com uma cor de chumbo, acinzentado. Ela continuava a observar e de repente começou a nevar mais forte. Ela olhava com atenção. Parou o balanço e ficou de pé. Encantada com cada detalhe e caminhou um pouco e observando, viu que estava bem longe da casa. Começou a voltar e de repente pisou em um lugar e o chão cedeu. Era um grande buraco. Ela caiu e machucou a perna esquerda. Bateu a cabeça. Tentou levantar e a cabeça doía muito. Ela tentou e tentou chamar os seus pais e nenhuma resposta. Tentou chama-los e nada. Resolveu então esperar e achou que mais tarde se dariam falta dela e viriam atrás dela. Começou a esfriar e a noite chegou e nem sinal de seus pais. A garotinha começou a chorar e aos berros chamar os seus pais. Nada adiantou. A noite foi caindo e o frio aumentando. A garota não sentia mais a perna e a dor na cabeça forte. Pouco a pouco se sentia muito cansada e na esperança de que seus pais pudessem aparecer. Algumas horas depois, ainda sem nada comer a jovem estava com frio e muito sono. Ela tentou mais duas vezes chamar pelos pais e nada. E a jovem foi ficando sonolenta e sonolenta e caiu no sono e sua mente ainda via as esperanças que seus pais a vierem salvar. Ela adormeceu e ao mesmo tempo o pulso estava sumindo. Sua respiração findando até não mais se mover. Repentinamente a jovem acordou e estava em um local branco, parecia uma planície coberta de neve. Não sentia dor na cabeça e nem sentia mais dores nas pernas. Olhava ao lado em busca de alguém. Então resolveu ficar em pé e caminhou e caminhou e a paisagem parecia não ter fim. E quando percebeu havia chegado a lugar parecido com uma praça com vários bancos e uma fonte congelada. Ela perguntou a si onde estava, mas não sabia ao certo que lugar era aquele. Ela se sentou um pouco e a refletir e se perdeu em pensamentos por um tempo. Foi então que ao olhar em volta viu alguém sentado ao seu lado. Descalço em meio a toda neve. Uma calça branca e uma camiseta branca. Ele estava com os olhos fechados apoiando as costas no encosto do banco olhando para a si. A jovem se aproximou, mas ele não respondeu. Ela olhou para ele, o cutucou. Foi então que ele abriu os seus olhos e olhou para ela, sorriu e ficou de pé. Caminhando descalço em cima de toda a neve. A garota estava com muito frio e nada mais a incomodava. Ela olhou para ele e perguntou? Que lugar é esse e quem é você? Ele sorriu ainda mais, ajeitou-se no banco e disse: fico feliz que pode me ver. Eu sempre estive aqui. Caminhei, sentei e descansei junto com você e você não havia percebido. A menina estava confusa e não sabia o que fazer. Ele se abaixou e disse. Não há porque ter preocupações.  Todo o tempo se foi. Agora você está aqui, mas ao mesmo tempo não deveria. A menina não entendeu. Ele sorriu, segurou a mão da menina e disse: não há o que temer. O hospital ao qual você vai, é muito bonito. Muitas pessoas queridas virão até você. Ela ficou calada olhando para ele, pois nada fazia sentido. Sorriu mais uma vez e disse, podemos ir? Ela olhou para ele e disse. Ir para onde? Ele olhou e disse. Iremos para um lugar onde não há preocupações, apenas cura e felicidade. Apenas feche os seus olhos e siga em frente. Ela não entendeu, mas por alguma razão fechou os olhos. Quando abriu, novamente estava em um grande salão. Varias pessoas vindo e indo. Olhou em volta e procurou pelo homem e o viu sentado em sua frente. Ele se levantou e olhou para ela e disse, eis aqui onde toda a cura começa. Se vai ser doloroso ou não, dependerá somente de você. Não se preocupe, tudo será resolvido e sua caminhada no modo certo e no momento correto será anunciado. Agora a jovem foi ficando sonolenta e estando deitada, fechou os olhos e se sentiu mais tranquila e calma como se estivesse em casa e tudo ficou branco.

Mensagem dos Mentores

“Nem todas as flores do jardim desabrocha ao mesmo tempo. Mesmo assim não desistimos delas. A vida é assim. Tudo acontece. Lições são tiradas de forma dolorosa e outras não. Tudo são lições e aprendizado para a nossa evolução. Não devemos temer. Devemos manter a fé, sem se abalar. Somente com a fé chegamos onde queremos. Nós não controlamos, o tempo apenas corre, segue os desígnios do Pai. Não podemos controlar o tempo”. 

E com a amada, querida e estimada Alma gêmea, nossa eterna gratidão. Bom dia e boas energias. Eu acredito em você.

www.psicanalistapompermayer.com.br 

 

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