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Lucas Pelisari

Autor: Lucas Pelisari

Entenda por que as lojas não são mais as mesmas

16/8/2021 - Sorocaba - SP

 

Engana-se que os supermercados vendem comidas e as lojas de eletrodomésticos comercializam geladeiras, fogões e outros produtos semelhantes. Em 2021, as empresas estão se reinventando e expandindo a atuação de tal forma que não é possível determinar o limite.

 

Quem diria que a Magazine Luiza iria vender celulares em redes de mercados, por exemplo? Mas a companhia não está sozinha. Diversas marcas estão se posicionando dessa forma. Entenda por que isso é vantajoso para elas e para os consumidores!

 

 

Magalu começa a vender eletrônicos em mercados

Desde que entrou no mercado digital, a Magalu não para de inovar. Um dos primeiros passos foi divulgar as ofertas da Magazine Luiza por meio de folhetos on-line, afinal, grande parte do público está na internet e deseja chegar à loja sabendo os preços.

 

Nos encartes digitais da varejista, o consumidor pode consultar preços de smartphones, televisores, móveis e, até mesmo, produtos de beleza. Desde que a pandemia começou, a Magalu expandiu as operações e passou a oferecer também itens que estavam fora do escopo.

 

Para reforçar o superaplicativo, a Magalu comprou no ano passado 21 empresas, incluindo a Estante Virtual, o site Canaltech e a plataforma de cursos Comschool.

 

A mais recente novidade da companhia são os quiosques de telefonia que serão abertos. A Magazine Luiza já fez um teste ao se tornar responsável pela venda de celulares da rede Carrefour. Agora, a ideia é ir além e impulsionar as vendas também em mercados pequenos.

 

 

Superaplicativos são tendência forte

A Magazine Luiza não está sozinha na expansão dos negócios. Na verdade, outra gigante do e-commerce faz isso há algum tempo: a Amazon. Enquanto grande parte do mercado se esforçava para continuar de pé na pandemia, a gigante americana não parava de crescer, tanto que obteve receita de mais de US$ 10 bilhões no 4º trimestre de 2020 - um recorde!

 

A Amazon, que surgiu inspirada em empresas de tecnologia, se tornou uma distribuidora de diferentes produtos. No começo, a loja só vendia livros. Atualmente, é possível comprar eletrônicos, roupas, artigos para casa e muito mais.

 

Contrariando a ideia geral de que para obter sucesso é necessário focar em apenas um produto, as marcas tendem a se tornar mais plurais. Até porque, os clientes que estão na internet não estão observando se um site vende determinado produto ou se é específico.

 

Quando o assunto é compra on-line, a disponibilidade da mercadoria, o prazo de entrega e o valor do frete são os aspectos mais importantes. Segundo pesquisa realizada pelo Procon, cerca de 90% dos consumidores assumem que já desistiram de comprar algo por conta do custo da entrega.

 

Em outras palavras, o que o público quer é encontrar o que deseja com boas condições de compra. Caso um produto esteja disponível em duas lojas, pelo mesmo valor, é provável que o consumidor opte por aquele que entrega antes ou que cobra menos por isso. Outro exemplo é o bebedouro de agua, que houve uma explosão na sua procura por causa da atual pandemia. Com isso, o mercado fica mais concorrido e as empresas tendem a oferecerem ofertas variadas.

 

Como agora há mais comércios oferecendo itens similares, a expectativa é que as marcas melhorem ainda mais os serviços. Afinal, a concorrência e a exigência serão maiores. Porém, por conta da internet, as lojas também têm ainda mais possibilidades.

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