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Francielle Santana

Autor: Francielle Santana

Namorados e as hashtags

12/6/2021 - Sorocaba - SP

Me questionei hoje sobre o quanto amo meu esposo com base no que postarei sendo o tão aguardado dia 12 de junho. E cheguei a conclusão que se houvesse uma queda de energia o divórcio não entraria em questão. Apesar das inúmeras linhas de fotos nas redes sociais nos seis primeiros meses de namoro, isso não nos define. Chegamos em um momento - e ouso dizer que já nos habituamos a ele - onde o que não é visto não é celebrado. Isso diz muito sobre mim, ele e com certeza sobre você. 

Não sou a chata do posicionamento off. Para mim tanto faz o que o outro posta; se ferir meus olhos eu tenho a chance de fechar a tela e voltar para o que importa. Mas quando o que conta é a subjetividade, tudo é importante. E gosto mesmo de cavar, entender porque estou agindo daquele jeito, o que me leva a compartilhar o que compartilho, acabo chegando à difíceis conclusões. Mas deixo claro: é subjetivo. Digo por mim e não por todos. 

Algumas das conclusões mais duras eram: preciso dos cliques para me sentir amada, quero ter com quem conversar e ao redor é só vazio, tenho que me encaixar aos padrões (se tenho uma plataforma, devo usar). 

Tenho várias DR’s sozinha de frente ao meu ego inflado e carente para resolver essas questões. Relacionamento é intimidade. A felicidade que vivo com quem amo raramente vai para as telas. Assumo que sou fascinada nesses mistérios, amo os trocadilhos que mais ninguém entende, as séries que quase ninguém sabe que já assistimos, os perrengues que vencemos em segredo. E isso meus amigos… isso é cumplicidade. 

Então um conselho que te poupa intrometidos: viva mais, poste menos! A vida é curta demais para passar mais tempo editando uma foto ao invés de senti-la. Você percebe a ausência do sentimento quando pensa demais para escrever uma legenda!

 

Um beijo da Frann

 

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