Autor: Lucas Pelisari

Saúde e pandemia, o que vai mudar daqui pra frente?

18/9/2020 - Sorocaba - SP

É nítido que o novo coronavírus afetou grande parte das empresas. Foram aplicadas medidas de isolamento e também de mudança de hábitos, que afetam toda a rotina da população e principalmente dos profissionais de saúde que precisaram se adaptar a esse chamado "novo normal".

Apesar do nosso sistema de saúde tomar todas as medidas preventivas, por ser uma doença transmissível pelo ar e boa parte da população não segue as recomendações corretamente, isso acaba ocasionando uma proliferação do vírus prejudicando toda a cadeia. Neste artigo, vamos abordar como a saúde no Brasil precisou evoluir com essa adversidade e o que esperar daqui para frente.

 

Definindo o coronavírus

 

O coronavírus faz parte de uma família de vírus que causam infecções respiratórias, o primeiro caso foi detectado na China e ele é mais antigo do que parece. O primeiro caso identificado foi em 1965, mas como todo o virus ele sofreu mutações e teve seu ápice em 2020. 

 

Seus sintomas são similares a sintomas de gripe, por isso ele acaba causando um alerta maior na população, que não consegue identificar o vírus sem realizar o teste em laboratórios de saúde destinados para esse fim. Seus sintomas são: Tosse, febre, coriza, dor de garganta, dificuldade para respirar, perda de olfato, alteração do paladar, náuseas/vômitos/diarreia, cansaço e diminuição do apetite.

 

Segundo o Ministério da Saúde, a maioria das pessoas se infecta com os coronavírus em algum momento da vida, mas as crianças e idosos são bem mais propensos a se infectar e ter sintomas mais sérios que podem causar complicações, sequelas e até morte.

 

Mudanças de hábitos da população.

 

A mudança de hábitos aconteceu devido ao medo das pessoas de contrair e também transmitir a doença que já causou mais de cem mil mortes. A OMS (Organização Mundial de Saúde) se posicionou com uma série de medidas capazes de prevenir a proliferação do vírus entre a população, são elas:

 

• Usar máscaras de proteção facial, cobrindo a boca e nariz;

• Lavar as mãos com frequência;

• Utilizar álcool em gel quando não foi possível lavar as mãos;

• Manter distanciamento de pelo menos 2 metros entre pessoas que não moram na mesma casa;

• Evitar aglomerações;

• Em casos de febre, tosse e dificuldade para respirar, procurar um médico rapidamente.

 

A mudança de hábitos também aconteceu na rotina das pessoas, que começaram a preferir resolver suas demandas de casa, o que trouxe um grande crescimento para os serviços de delivery, atendimentos online, home office e claro, a telemedicina, que era uma medida já aplicada em alguns hospitais mas que durante a pandemia se tornou indispensável. Esse assunto já aborda a mudança no sistema de saúde para se adaptar ao novo normal, abaixo você vai entender melhor sobre como essas mudanças ajudaram os sistemas de saúde a se reinventar e também evoluir, para acompanhar a situação atual em que nos encontramos hoje e não temos data final (ainda).

 

Telemedicina e o novo sistema de saúde.

 

A telemedicina nada mais é do que atendimento médico realizado pelo celular, por videochamada, chamadas telefônicas e até mensagens onde um profissional oferece laudos médicos sem precisar do contato físico. A OMS reconheceu a telemedicina em 1990 mas em 2020 ela teve um aumento considerável, por ter como principal função romper as barreiras do isolamento protegendo médicos e pacientes do contágio sem deixar de oferecer apoio profissional. Incentivando a população a manter o isolamento e evitar frequentar os hospitais que são ambientes de alta probabilidade de contágio, por obter um grande fluxo de pessoas contaminadas e transmissoras do vírus.

 

Muitos hospitais, clínicas e centros de saúde adotaram a telemedicina para se aproximar e oferecer apoio a seus pacientes, visto que é possível realizar uma consulta utilizando softwares e plataformas específicas para ofertar laudos a distância, sem haver a necessidade de um grande investimento nesse processo.

 

As mudanças no sistema de saúde, apesar de drásticas devido ao aumento exponencialmente rápido nos casos, vão marcar histórias de evolução da medicina no Brasil. O Sistema Único de Saúde (SUS) foi reconhecido como um dos sistemas de saúde mais robustos do mundo, adotou medidas de emergência, foram inaugurados novos hospitais temporários para lidar com a quantidade de infectados, foi disponibilizado testes para covid-19 gratuitos para a população, a telemedicina teve grande crescimento e o principal, depois da pandemia a saúde ganhou muito mais importância e foi vista como prioridade, tanto pelo órgãos governamentais quanto para os brasileiros.

 

Afinal, como vai ser daqui para frente?

 

Como citado do parágrafo anterior, um lado positivo para a pandemia foi a conscientização da população para cuidar da imunidade, valorizar o Sistema Único de Saúde, adotar uma rotina saudável para prevenção e manter contato com seus médicos como forma de se cuidar com o acompanhamento adequado. 

 

Com a campanha de alerta do governo, o país inteiro se conscientizou pelas redes sociais e uniu forças para romper as barreiras da distância, estimular o uso das máscaras e circular informações. Estabelecimentos também abraçaram a causa e adotaram todas as medidas recomendadas para seguir com seu funcionamento seguro, cuidando de seus colaboradores e clientes.

 

Os avanços na tecnologia que aconteceram devida necessidade e urgência, vão deixar um legado eterno que irá caminhar de acordo com a evolução da população e seus atuais necessidades. A pandemia ainda não tem data para acabar no Brasil, por isso ainda é necessário usar máscaras e continuar tomando todas as medidas protetivas, mas também não podemos deixar de reconhecer o impacto positivo que tudo isso trouxe para a saúde e tecnologia e nossa esperança de que logo logo, tudo estará de volta à normalidade, dessa vez mais atualizado, e pronto para o que está por vir.