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Leandro Melero

Autor: Leandro Melero

Você já se sentiu estressado no trabalho? Veja como isso acontece e maneiras de melhorar sua saúde.

3/7/2019 - Sorocaba - SP

Por: Leandro Melero

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Sempre foi assim, cobranças extenuantes por produtividade e resultados não são novidades dos dias atuais. Basta lembrar de “Tempos Modernos”, obra prima produzida por Chaplin, que denunciava as relações laborais estressantes que levavam os trabalhadores ao adoecimento, já no século passado.

Mas com o advento de novas tecnologias a saúde mental dos trabalhadores vem sendo poupada, certo? Infelizmente a resposta é NÃO. Atualmente a tecnologia, que deveria ajudar, muitas vezes aparece como vilã. Exemplos claros são os smartphones, equipamentos portáteis que possuem diversos aplicativos e dispositivos além do próprio telefone, como: e-mails, telemensagem, gestão a distância, programas que muitas vezes aprisionam os trabalhadores - e em alguns casos, torna difícil separar horário de trabalho e tempo de descanso.

Um outro exemplo muito claro da relação de novas tecnologias com o adoecimento mental dos trabalhadores está na facilidade de acesso a banco de dados. Você já parou pra pensar a quantidade de informações que podemos acumular em uma planilha? Acumular no programa até que é fácil, muitas vezes o difícil é administrar tudo o que está lá! E não há dúvidas, isso traz uma sobrecarga de responsabilidades e conhecimentos como nunca antes vista. Vale destacar que a  maioria das planilhas digitais trabalham off-line, imagine ferramentas com bancos de dados acessados por internet!

Somadas aos fatores tecnológicos, questões sociais, comuns ao mundo do trabalho, pioram a sobrecarga de estresse; fofocas, maledicências, bullying, falta de reconhecimento, ameaças, relacionamento ruim com os colegas, potencializam o efeito cascata, com consequente queda da qualidade de saúde mental dos trabalhadores.

Muitos ainda são vítimas do estresse causado por baixos salários, chefe ditador, mudanças constantes (transferências), atividades repetitivas, taxa de desemprego, etc.

Assim vamos exigindo cada vez mais de nós mesmo, até o momento em que o estresse torna-se um quadro mais sério, como, síndrome do pânico, depressão, entre outros.

Mas não adianta se desesperar, afinal, quem pagará as contas? Sendo assim, podemos nos adaptar proporcionando uma melhor qualidade de vida com mudança de alguns hábitos. A seguir dicas bem interessantes da “Cartilha de Controle de Estresse”, elaborada pelo Portal da Industria e Ministério da Saúde:

Organizar-se!

Na noite anterior, ou de manhã cedinho, planeje como vai ser o seu dia. Quanto tempo vai gastar para o trabalho, para os deslocamentos, para as refeições, etc? Quanto tempo você vai dedicar para sua família? E, o mais importante: quanto tempo vai sobrar para você?

Repousar com qualidade!

Cada pessoa sabe a quantidade de horas de sono que precisa diariamente para sentir-se descansado. Respeite isso! Mas quantidade não é tudo; para repousar de verdade, o ambiente tem que ser silencioso, confortável e com iluminação adequada (o excesso de luz durante o sono prejudica a produção de certas substâncias, essenciais para o relaxamento).

Dar importância ao que tem importância!

Admita: computadores vão travar de vez em quando, nem sempre vai ter vaga no estacionamento, meia fina “puxa fio” e fornecedores estão sempre atrasando. Prepare-se para lidar com pequenas complicações e prepare-se para não se irritar com elas. Um bom exercício para atribuir valor é definir se vale a pena, ou não, “estressar-se” com algo. Pense: “que importância vai ter isso na semana que vem?”

Cultivar seus relacionamentos!

Não desconte os problemas do trabalho nas pessoas queridas; por estarem mais próximas, elas frequentemente são as vítimas do nosso mau humor.

Levar-se menos a sério!

Ninguém é bom em tudo o tempo todo. Permita-se errar, saiba dizer não de vez em quando.

Adaptar-se!

O mundo está mudando muito rápido? Aprenda, informe-se, leia, mantenha-se atualizado. Tire proveito da parte boa da modernidade para buscar o que há de mais importante: qualidade de vida!

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