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Leandro Melero

Autor: Leandro Melero

Síndrome de Burnout relacionada ao trabalho volta a ser notícia após comunicado da OMS – Organização Mundial de Saúde.

3/6/2019 - Sorocaba - SP

Por: Leandro Melero

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Sentindo-se cansado, irritado, com dores de cabeça, alterações no sono e apetite? Você pode estar sofrendo da Síndrome de Burnout!

A Síndrome de Burnout é um tipo de distúrbio relacionado diretamente ao trabalho. Este problema é desencadeado em ambientes laborais estressantes, comuns para profissionais que trabalham sob pressão e com responsabilidades constantes.

Burnout vem da junção do inglês, "burn" (queima) e "out" (exterior), que literalmente significa esgotamento. 

Estima-se que aproximadamente 30 milhões de trabalhadores brasileiros sofram da moléstia, o que além de comprometer no trabalho, afeta também a vida pessoal de seus portadores.

Um estudo realizado pelo International Stress Managemet Association Brasil, demonstrou que o distúrbio causa um prejuízo de aproximadamente 4,5% no PIB - Produto Interno Bruto. A pesquisa revela também, que dos trabalhadores afetados, 93% alegam sentir exaustão, 86% irritabilidade, 82% falta de atenção e 74% têm dificuldade de relacionamento no ambiente profissional, sendo que do total desses profissionais, 47% sofrem de depressão.

Apesar de acometer um número cada vez maior de trabalhadores, a OMS – Organização Mundial de Saúde não considera atualmente a Sidrome de Burnout como uma doença, mas um fenômeno social relacionado ao trabalho.

No dia 27 de maio de 2019, a organização chegou a comunicar que o Burnout seria incluído na nova Classificação Internacional de Doença (CID). No entanto, voltando atrás logo em seguida.

A OMS informou que a Síndrome de Burnout será relacionada a CIP -11, nova sigla da organização que entrará em vigor apenas em janeiro de 2022.

Independente da classificação, indiscutivelmente o Burnout deverá deliberar discussões acirradas, principalmente por envolver implicações que esbarram em interesses políticos e financeiros. Seja qual for o resultado dos debates, fica evidente que os problemas causados pela síndrome não poderão ser ignorados, pois afeta diretamente o maior fator da cadeia produtiva, os trabalhadores.

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